A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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O Desvelamento da Cosmologia Teosófica

I. APRESENTAÇÃO

1. As chaves ocultas da Cosmologia Teosófica foram finalmente entregues à humanidade. A Roda do Tempo (Kalachakra) teve as suas esferas devidamente sincronizadas. O Relógio Cósmico foi plenamente restaurado. E os grandes ciclos teosóficos estão acessíveis ao entendimento de todos. 

2. As pessoas não deveriam imaginar que anteriores ensinamentos abstratos e não-científicos pudessem porventura ser definitivos -e com efeito muitos sinais foram dados a respeito. 

3. Em outras palavras, não estamos nos contrapondo a conceitos anteriores, e sim retirando os véus de um simbolismo tradicional em favor de uma nova cultura universal.

4. Apreciamos deixar claro que não temos nenhuma pretensão de questionar as descobertas científicas, queremos tão somente contribuir no entendimento dos conteúdos profundos da experiência humana. Os Mestres não existem para dividir mas sim para somar; nunca para confundir mas para esclarecer.

5. A nova Cosmologia Desvelada representa uma contribuição maravilhosa para o resgate de nossas ancestralidades, com inestimável valor para o enriquecimento das Ciências Humanas e Naturais, tanto quanto potencialmente para as próprias Artes Ocultas. 

6. Os ciclos da Doutrina Secreta são amplos, permitindo alcançar os limites da natureza humana aos quais tais números efetivamente remetem. Tais números contribuem e antecipam os conhecimentos científicos sobre a evolução do ser humano, tal como a sua filosofia simbólica também pode orientar no conhecimento profundo desta evolução.

7. Reciprocamente o estudo da História e da Antropologia também pode enriquecer na investigação sobre os postulados teosóficos, confirmando informações e esclarecendo detalhes sobre os eventos ocorridos.

8. Em última análise, empregando as devidas Chaves de Analogias, a Cosmologia Esotérica representa um grande roteiro para o iniciado investigar e empregar os poderes do universo ao seu alcance. Afinal cada espécie de ciclo também está associado a algum Grupo de Entidades espirituais.

9. Este representa pois um dos grandes diferenciais entre a mística e o ocultismo. Enquanto um imagina forças que influenciam passivamente a pessoa sem modificar a sua personalidade, o outro emprega as energias existentes na evolução espiritual para empoderar-se e transformar ativamente as energias pessoais. 

Acompanhe também o segmento “Cosmologia e Angeologia”, de “A Doutrina Secreta Revelada”.

10. As novas revelações são grandes e impactantes, determinando uma transição de uma visão dos Mistérios desde o mundo da mística para o mundo do ocultismo. Ainda que Blavatsky falasse muito de ocultismo, o estudante honesto deve admitir que pouco se ofereceu de prático e objetivo nesta direção. 

11. O quadro mudou bastante já com Alice A. Bailey, e agora nós descerramos de uma vez por todas estas cortinas, apresentando por vezes um panorama mais singelo porém certamente mais profundo, preciso e verdadeiro. E não são assim que funcionam mesmo as verdadeiras coisas espirituais?!

12. O grande propósito da Cosmologia Teosófica é conectar o ser humano com as grandes energias que fundamentam a evolução deste planeta em todos os tempos. Trata-se menos portanto de uma grande teoria para ser contemplada, que de uma grande realidade a ser experimentada.

13. A presente abordagem desvelada da Cosmologia Teosófica representa um duplo avanço que vai na direção do universal, aprofundando de um lado o caminho do Ocultismo e abraçando de outro lado a Ciência objetiva. 

14. Acontece que o Ocultismo também é Ciência, e não pode ser realizado com sucesso sem o respeito à Ciência objetiva, uma vez que o seu propósito é justamente aquele de complementar a Ciência ou investigar os fundamentos daquilo que é real e não o que é fantasioso ou especulativo.

15. Existem diferentes modelos da Cosmologias. A Cosmologia de perfil astrológico trabalha com energias de diferentes níveis depositadas no inconsciente coletivo -para empregar um termo conhecido-, relacionadas apenas simbolicamente com planetas, estrelas e constelações; ainda que a mentalidade comum tenda a acreditar literalmente em influências cósmicas.

16. O genial antropólogo Claude Levi Strauss declarou que “A astrologia é um construtivismo avant la lettre.” Quer dizer, uma questão meramente subjetiva ou espiritual. É o que faziam Platão e Pitágoras: puro simbolismo e trabalho com as energias internas.

17. Sob a nossa coordenação, a Cosmologia Teosófica ou Esotérica afigura-se como uma ciência preciosa e moderna de estruturalismo universal da evolução humana, abrindo novas perspectivas de pesquisa em muitas frentes inclusive a ocultista.

Acompanhe também o segmento “A Cosmologia Teosófica aplicada”, de “A Teosofia dos Mestres”.

18. Na Cosmologia Desvelada não existe uma verdadeira cosmologia astrofísica materialista e sim um simbolismo astrológico voltado para duas escalas evolutivas: uma material primitiva ampla com baixa expressão espiritual, e outra espiritual moderna breve com baixa mudança física. Tudo isto pode ser operado em termos de analogias através da Chave Solar 360 do Manvantara.

19. Mesmo que o estudante não consiga aceitar a natureza simbólica da cosmologia teosófica, ele não poderá refutar a sua fantástica presciência de mais de um século diante das Ciências Naturais, e seu grande valor científico para a evolução humana, face os números precisos dados pelos teósofos como tratamos de esclarecer em nossos estudos.

20. O leitor deverá compreender portanto que a natureza dos conteúdos que são ora revelados é sempre referente a energias sutis, mesmo quando achem-se mais ou menos associados a entidades físicas como raças e espécies. 

21. Remetemos pois o estudante ao nosso artigo intitulado “A natureza da Cosmologia Esotérica”, que poderá auxiliar melhor no entendimento ocultista das coisas em tela.

22. A apresentação que segue neste texto representa apenas uma visão geral da Cosmologia Teosófica Desvelada. Estudos pormenorizados do tema têm requerido vários tratados que já estão disponíveis ao estudante na forma da Coleção “A Luz da Teosofia”. (1)

(1) É possível tanto acompanhar os raciocínios e a lógica de Blavatsky para produzir as suas ideias metafísicas (por assim dizer), como também traduzir os seus conteúdos para formas mais "naturais". Tal como formular várias séries de informações iniciáticas envolvendo os ciclos e as hierarquias neles contidos.

Acesse nossa playlist "Astrosofia"


II. POSTULADOS DE INTRODUÇÃO 

1. A semente do entendimento da Cosmologia Teosófica nasce da Iniciação. Somente aquele que maneja as energias vivas do Universo pode compreender as sutilezas da linguagem simbólica que lhe serve de véu e acessar as suas verdadeiras essências.

2. A Cosmologia Esotérica não se destina pois a ser estudada fora da iniciação, e isso por muitas razões. Além de envolver postulados sutis ou espirituais, este conhecimento representa um roteiro para os próprios caminhos iniciáticos.

3. A Cosmologia Esotérica representa um grande Mapa sobre a evolução da humanidade, porém por se tratar de assunto sensível ele é dado apenas de maneira esboçada. O vulgo ficará com estes esquemas vazios, mas os iniciados tratarão de aplicá-los à vida real extraindo dele as suas Chaves ocultas.

4. “A humanidade ainda traz uma pesada carga espiritual negativa de seu longo passado mágico e primitivo; fechar os olhos para isto não é prudente. Não há tempo a perder para adquirir uma consciência superior e fortalecer-se diante dos desafios do Mal cósmico.” (DSR, Vol. II)

5. “Se as pessoas soubessem tudo o que pode estar lhes esperando no outro mundo em função do carma acumulado do planeta, elas teriam uma atitude muito diferente e positiva em relação à espiritualidade. O inferno representa uma revelação tão importante quanto a do céu, porém as pessoas tendem a não querer ver aquele e a aumentar os seus direitos a este. Estes são dois erros fatais para a alma vivente.” (DSR, Vol. II)

6. “Geralmente as pessoas estudam no máximo as Hierarquias positivas, e no entanto não seria exagero dizer que por detrás de cada luz existe uma sombra. De todo modo, o alinhamento com a luz sempre será a melhor solução.” (DSR, Vol. II)

7. A Cosmologia Esotérica não é realmente uma cosmologia material convencional, como as aparências podem às vezes até sugerir. Apenas é cosmologia no sentido etimológico de representar uma dada ordenação cultural do mundo.

8. A presente Cosmologia Desvelada emprega todos os principais ciclos teosóficos e também as estruturas dadas pela Cronologia Esotérica de HPB, não obstante de maneira aplicada e em relação à própria evolução humana desde os seus primeiros incipientes passos sobre o planeta.

Acompanhe também o segmento “A Linguagem Teosófica”, de “A Doutrina Secreta Revelada”.

9. A Cosmologia Teosófica representa basicamente uma teoria abstrata. A Tradição procura oferecer alguma aplicação objetiva de seus mistérios a título de véus. Porém na Teosofia tudo isto ainda tem permanecido um tanto vago e simbólico.

10. Contudo, através da aplicação das Chaves corretas as informações teosofistas adquirem vida, significado e manifestação. Por isto o estudante da Teosofia ou escolas derivadas poderá estranhar não se deparar aqui com muitas das conhecidas abstrações com que se familiarizou nos estudos teosofistas. 

11. Aquilo que se oferece aqui é portanto uma verdadeira Ciência Unificada, não mais dissociada como antes, mas uma visão da Unidade característica dos conhecimentos das Idades de Ouro da humanidade. Trata-se de uma contribuição tanto para as Ciências Naturais como para as Ciências Ocultas.

12. A Cosmologia tradicional jamais tratou de assuntos astronômicos, e sim com a reorganização da ordem espiritual dentro da humanidade, como uma aplicação específica do termo kosmos, “ordem” em grego.

13. Ainda assim considerações sobre evoluções mais amplas seriam apenas uma extensão daquilo que mais importa que são as realidades atuais, e esta é a grande mensagem trazida pela Chave Solar do Manvantara.

14. Esta Chave Solar não é apenas uma fórmula matemática para abrir os segredos dos calendários esotéricos; ela é também, simbolicamente falando, uma chave ocultista central para a própria iniciação solar relacionada ao OM.

15. A verdadeira essência das Cosmologia Antiga está no Humanismo espiritual ou na Espiritualidade humana. Mesmo no simbolismo do Gênesis bíblico as águas primordiais referem-se diretamente à humanidade em seus diferentes estágios de organização.

Acompanhe também o segmento “Antigos infernos e expiações”, de “A Doutrina Secreta Revelada”.

16. Trata-se porém de astrologia e não astronomia, Blavatsky nem sempre tinha isto muito claro e Bailey teve que corrigir. Não são os Globos que condicionam as humanidades e sim o contrário. 

17. Toda a cosmologia sagrada se destina a organizar um quadro de libertação da humanidade. É a evolução humana e a espiritualidade que importam, ciclos espirituais raciais e evolutivos humanos, sem necessidade de apelar para maiores abstrações.

18. Aquilo que a Cosmologia Teosófica vela através de uma linguagem astronômica simbólica, é especialmente o registro da evolução humana em geral, incluindo de outras humanidades anteriores à atual.

19. A existência das espécies dialoga necessariamente com as Leis da Natureza, e esta possui por si só uma grande regularidade nos seus ciclos, determinando por consequência também os ciclos da evolução das espécies.

20. Tem sido observado que muitos destes ciclos foram precedidos por grandes cataclismos e importante redução de população, levando a processos de renovação através da resiliência humana e da criatividade.

21. A estrutura geral dos ciclos físicos é grosso modo quaternária, sendo que os seguintes não se computam por serem nirvânicos. Registros físicos maiores são apenas aparentes reunindo indevidamente segmentos independentes.

Acompanhe também o segmento “Setenário ou Quaternário?”, de “A Doutrina Secreta Revelada”.

22. Isto também significa que atualmente achamo-nos já sob um complexo quadro de transições, num alinhamento de ciclos terminais com poder muito superior e mais efetivo do que qualquer "alinhamento planetário" exotérico.

23. Reiteramos então que este representa apenas o Esquema Geral de uma Grande Ciência Iniciática Planetária, ferramenta para um conhecimento bastante exato das energias a serem trabalhadas em cada estágio da evolução dos seres avançados do nosso planeta em especial.

24. Passemos pois a detalhar os Fundamentos desta Cosmologia Teosófica desvelada. Os diagramas e as informações que trazemos não são muito diferentes daqueles que tem sido vinculados nos primeiros tempos da Sociedade Teosófica, porém a interpretação e aplicação prática mudam bastante, trazendo revelações extremamente impactantes sobre o destino do a humanidade em todas as suas fases de formação e mais especialmente daqui para frente de conclusão ou transformação.

Acompanhe também o segmento "Preparativos para a Grande Transição", de “A Doutrina Secreta Revelada”.


III. DESCRIÇÃO DA COSMOLOGIA TEOSÓFICA DESVELADA 


Os Grandes Ciclos 

1. Mahamanvantara

O grande padrão oriental descritivo da evolução da humanidade é aquele do Mahakalpa (Grande ciclo) ou Mahamanvantara reunindo 18,5 milhões de anos - que é o misterioso e sempre mencionado número maior dos teósofos. Nesta grande base cósmica da evolução Humana e pré-humana estão reunidos quatro Manvantaras, como uma espécie de Cosmologia cósmica fundamental na qual se organizam todas as bases das evoluções posteriores. Estes quatro ciclos reúnem três evoluções de hominídeos, coroadas pelo quarto ciclo (o Atual) contendo hominídeos evoluídos (bípedes) e as espécies homo entre as quais encontra-se a nossa.

Na imagem acima vemos pois este quatro Manvantaras na parte de cima na luz do Grande Dia de Brahma, e os quatro Pralayas que os seguem estão na parte de baixo na sombra da Grande Noite de Brahma que ocupa um período semelhante. Isto significa pois que estamos no último Manvantara físico rumando para os Pralayas vindouros. E na imagem abaixo temos a evolução das espécies neste Mahamanvantara a partir da separação entre macacos e símios que irá resultar finalmente na espécie humana após muitos milhões de anos, através de grandes períodos sempre entremeados por importantes crises planetárias.


Acompanhe também o segmento “O Despertar da Espiritualidade Humana”, de “A Doutrina Secreta Revelada”.

2. Manvantara

 As divisões do Mahakalpa são portanto aquelas do Kalpa ou do Manvantara, cuja medida mais universal possui 4,32 milhões de anos, contendo -dentro de uma ótica esotérica teosofista- quatro Sistemas Solares, distinto pois dos Yugas (Idades) tradicionais do Manvantara e que também ocorrem em paralelo. Este representa portanto o grande Cânone oriental da evolução, porque a humanidade atual também evolui dentro desta unidade de tempo numa macro-visão da sua evolução.

Na imagem acima vemos uma vez mais as evoluções dos Sete Sistemas Solares, a metade superior manifestada na luz e a metade inferior oculta na sombra. Cada Sistema Solar comporta Sete Esquemas Planetários sujeitos a dinâmicas similares. A imagem abaixo monstra o Quarto Manvantara que é a evolução atual, atual com seus Quatro Sistemas Solares físicos e suas espécies-raízes principais conhecidas, entremeadas por grandes crises planetárias que resultam em especiações. 

Acompanhe também o segmento O Manvantara sem mistérios”, de “A Ciência do Manvantara”.

3. O Sistema Solar

As divisões do Manvantara são portanto os Sistemas Solares possuindo um milhão de anos cada Sistema, e contendo neles Quatro Cadeias Planetárias físicas onde tem evoluído as espécies ou famílias humanas. Cada sistema solar é precedido por um grande cataclismo com gargalo genético resultando numa nova especiação, havendo também cataclismos menores entre cada Cadeia Planetária.

A imagem abaixo monstra o Quarto Sistema Solar atual com suas quatro Quatro Cadeias Planetárias e suas espécies humanas principais conhecidas. Novamente a Quarta Cadeia -que é a atual- é de transição para os Pralayas de Cadeias.

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4. O Esquema Planetário 

Cada Esquema Planetário apresenta 250 mil anos, contendo nela Quatro Globos manifestos e um Quinto de transição -trata-se do “Zodíaco Maior” de que fala Alice A. Bailey em “Astrologia Esotérica”. Aqui se desenvolve a nossa humanidade homo sapiens na atualidade.

Entre cada globo existe também uma crise de preparação, seja natural ou cultural (guerras, migrações, etc.). A humanidade atual ocupa o Quarto Globo, contudo em transição para o seu Quinto Globo, o qual já representa uma transição etérica para os Globos de Pralaya com humanidades transcendidas.

Acompanhe também o segmento “Primitivas Humanidades liberadas?” de “A Doutrina Secreta Revelada”.

Os Ciclos Menores

5. Os Globos

Cada Globo possui 50 mil anos, contendo Duas Cadeias Planetárias e Quatro Rondas servindo como Idades Metálicas.  Trata-se do ciclo das grandes Revoluções Cognitivas das humanidades.

Este ciclo é especial porque representa o ambiente evolutivo das humanidades com suas Rondas, Eras e Raças. Por esta razão existe aqui uma analogia tradicional com o todo do Mahamavantara através da Chave Solar de 360. Atualmente estamos concluindo a Quarta Ronda do Quarto Globo do Esquema Planetário da Terra.

Acompanhe também o segmento “A infância da nossa Espécie” de “A Doutrina Secreta Revelada”.

6. A Cadeia Planetária 

Cada Cadeia Planetária possui 25 mil anos, contendo Duas Rondas mundiais ou arcos que são um Pralaya e um Manvantara, também conhecidos como Noite e Dia de Brahma. A grande diferença destes ciclos binários está apenas no grau de civilização neles manifesto. 

A Cadeia Planetária também é conhecida como Ano Cósmico ou Grande Ano de Platão, contendo cinco raças solares. As duas raças restantes ocupam a sua transição de maneira sobreposta às raças do ciclo entrante. Atualmente estamos ingressando no hemi-ciclo da Sexta-Raça do atual deste Manvantara menor (sobrepondo-se à Primeira Raça da futura Cadeia Planetária), que corresponde à Era de Aquário, encerrando assim o Globo atual.

Acompanhe também o segmento “A Magia do Fogo” de “A Doutrina Secreta Revelada”.

7. As Rondas

Cada Ronda mundial possui 13 mil anos, contendo 2,5 Raças-raízes (ver acima). 

 Tais Rondas também recebem por vezes também os nomes de Sistemas Solares e de Manvantaras (ou Pralayas), em função das analogias que comportam com o grande kalpa. Cada Ronda deve reiniciar o registro das raças para se ter a posição correta das iniciações raciais, algo que a Teosofia todavia não tem observado.

8. As Raças

Cada Raça cultural possui 5,2 mil anos, contendo divisões de sub-raças e também de Idades Metálicas quádruples.

A divisão de cinco raças culturais é comum nas Cosmologias e consta nas Estâncias de Dzyan. Atualmente encerramos a Quinta Raça e avançamos para a transição de Ronda e de Cadeia Planetária, quando as energias dos ciclos se sobrepõem.

Acompanhe também o segmento “A Guerra dos Mundos Atlante” de “A Doutrina Secreta Revelada”.


III. ALGUMAS CONCLUSÕES

1. Reiteramos que todos estes ciclos repetem-se nos seus Pralayas ou nirvanas em planos sutis de evolução.

2. Em termos espirituais “as energias sutis teriam se formado ao longo dos 3,5 bilhões de anos desde que surgiu a vida no planeta, de maneira cada vez mais sensível e complexa, eventualmente recebendo o aporte de energias vindas de outros planetas, começando tudo isto uma interação com novas espécies que foram fomentando a sua consciência numa complexidade crescente sob as próprias dinâmicas vitais de erro e acerto.” (DSR, Vol. II)

3. Nada haveria de mais significativo para a humanidade para além do atual Manvantara de 4.320 milhões de anos, porque não há resquícios de humanidade verdadeira além. A Astrologia Esotérica trabalha com a evolução humana e as energias espirituais nela envolvidas. 

4. Dizem os teósofos que a humanidade começou há 18,5 milhões de anos através da vinda de Sanat Kumara. O emprego da Chave Solar do (o valor 360 mencionado também no Glossário Teosófico) sugere tratar-se porém da primeira Ronda do Globo atual -ainda que seja neste caso também o primeiro Kumara, Sanaka, que estaria envolvido.

5. Segundo Bailey “104 Kumaras vieram de Vênus” (TFC). Destinam-se a reger as Quatro Rondas de cada um dos 26 Globos físicos dos Quatro Esquemas Planetários do atual Sistema Solar Quaternário da evolução do nosso Quarto Manvantara. Menciona também ali a vinda de outros Quatro Kumaras especiais. Estes Kumaras destinam-se por sua vez a reger os Quatro Esquemas Planetários do atual Sistema Solar.

6. “Num total teremos então 108 Kumaras no Sistema Solar - não casualmente este é o grande número sagrado dos hindus -com um principal ligado aos três “Budas de Atividade”. Estes Quatro Kumaras ocupando posições ainda mais especiais, em função de regerem ciclos maiores -a cabeça das Quatro Cadeias Planetárias manifestadas. Um Valor final de (108 x 4=) 432 Kumaras no Manvantara completo, valor este que é um fractal do próprio número do Manvantara.” (DSR, Vol. I, Cap. 3)

7. A natureza e o número de espécies e subespécies atualmente conhecidas preenche com grande exatidão os espaços do atual Sistema Solar de evolução.

8. A primitiva espiritualidade terá contribuído para a formação das energias Elementais e a espiritualidade antiga terá participado da formação das energias Angelicais.

Acompanhe também o segmento “A evolução espiritual no Complexo Racial” de “A Doutrina Secreta Revelada”.

9. Reiteramos que os ciclos humanos grandes e médios são invariavelmente decididos e condicionados por cataclismos planetários e por gargalos de evolução. Os menores podem ser renovados por questões culturais como guerras e migrações.

10. Estudando a evolução das espécies humanas e anteriores, vemos que as crises e os gargalos genéticos fazem parte dos seus processos evolutivos; diante disso adquirimos a compreensão de que aquilo que estamos para viver na atualidade -quando já se decreta uma Sexta Extinção em massa capaz de atingir até mesmo o próprio ser humano- pode meramente fazer parte da ordem natural das coisas.

11. As Quatro Rondas evolutivas do Globo atual, foram também ciclos migratórias do Homo sapiens para fora da África, combinando-se com antigas humanidades presentes mundo afora e gerando assim as novas raças humanas da Cadeia Planetária atual.

12. Os anos de 2012 e 2025 encerram respectivamente os ciclos do Quinto Sol maia e da Quinta Raça Árya que começaram praticamente juntos no Século XXXII a.C. 

13. Com isto encerra-se a Quarta Ronda (que era um Manvantara), tal como a sua Cadeia Planetária e também o seu Globo de evolução. De modo que nos encontramos praticamente para além de alguns grandes ciclos que a humanidade vivia até poucos anos. 

14. Estamos portanto inaugurando atualmente uma nova Raça primordial de transição (que é também a Era de Aquário) e encaminhando-nos para um nova Ronda inicial (que é um Pralaya), uma nova Cadeia Planetária (a “Nona”) e um novo Globo de evolução (o Quinto) – cada qual com sua grandeza proporcional de transição.

15. Alice A. Bailey já havia informado que um grande alinhamento está em curso reunindo Humanidade, Hierarquia e Shambhala através de ciclos respectivos – e que podemos dizer haver começado em 2025. Porém é possível agregar ciclos ainda maiores e conhecer a sua verdadeira natureza, porque todos os ciclos acima listados são quaternários ou terminais.

16. O assunto das transições pode soar algo confuso, em especial as raças ou períodos comuns a dois ciclos. Contudo símbolos como o da vesica piscis são sugestivos nesta direção, e mostram inclusive que é nesta intersecção que surge o Messias.

17. A revelação da Cosmologia Teosófica completa fornece um quadro de transição cósmica absoluta que coloca a humanidade diante de um umbral de grandes incertezas, caso ela não passe a incorporar seriamente a espiritualidade como um valor essencial.

18. Tudo isto é já perfeitamente científico e oficial -e cada vez será mais-, não se tratando pois de apenas alguma nova teoria esotérica, porque este Desvelamento tem sido realizado pari passu com as próprias descobertas científicas oficialmente reconhecidas e também em função das crises planetárias emergentes.

19. Várias são as conclusões a serem tiradas deste quadro todo. Porém tudo isto está a indicar acima de tudo que a humanidade deve começar a se preparar de forma objetiva e consciente para a sublimação deste mundo e buscar medidas para não necessitar mais reencarnar no planeta.

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Os temas de Cosmologia, Hierarquia e Antropologia Esotérica estão contemplados especificamente nos três primeiros Volumes de nossa “A Doutrina Secreta Revelada”.


E:.A:.F:.M:. LAWS
Veritas est Lucis et Lex filia


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