A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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A “Guerra dos Mundos” Atlante

Guerras mágicas como aquelas relatadas no Ramayana também foram uma ampla realidade em períodos como o atlante em especial. Não foi apenas no episódio de Moisés enfrentando os magos do faraó que feiticeiros com poderes semelhantes se confrontaram. O Ramayana foi a grande guerra atlante produzida por sua magia saturada, reunindo a herança mágica de eons para bem e para mal. Representou uma grande luta de poderes de luz e de trevas. A guerra de Vimanas é uma luta espiritual que emprega sofisticada tecnologia espiritual, e pode acontecer invocando o auxílio das potências sutis, quando nos aliamos firmemente aos anjos e outras forças espirituais.

Contudo tais situações foram levando a uma seleção cada vez mais rigorosa dos candidatos e a ocultar as informações daqueles que não se sujeitassem a provas muito rigorosas. Ainda assim tudo isto levaria a uma situação crítica onde os enfrentamentos já não se limitariam aos planos sutis. A feitiçaria havia se tornado um conhecimento tão poderoso, acessível e sedutor, que não havia mais como ocultá-lo. Medidas mais drásticas precisaram ser então tomadas - e parece que elas seriam realmente extremamente drásticas ameaçando a própria humanidade de extinção. Foi verificado que há sete mil anos atrás, período aproximado do Ramayana, um tremendo gargalo genético vitimou 90% da população masculina de toda a Eurasiáfrica. Esta teria sido simplesmente a maior guerra mundial até hoje realizada. E não foram apenas mortes, mas execução ritual e canibalismo.

Tudo começou pela perseguição aos bruxos, porém estes contavam com legiões de simpatizantes. A desunião era total e definitiva. A humanidade estava dividida entre aqueles que estavam fascinados pelo poder espiritual e aqueles que sentiam repúdio profundo por tal obsessão. Os raros que mantinham uma postura de equilíbrio buscavam afastar-se e proteger-se da belicosidade disseminada, mas nem sempre eram bem-sucedidos porque facilmente eram considerados como inimigos de todos. O inimigo já não estava apenas na outra tribo porque a cisão havia se alojado em cada família. Esta é uma das razões pelas quais os sobreviventes desejaram depois criar a grande Família Humana na forma da Civilização.

Temos demonstrado já que a Atlântida representou o Supremo momento central da evolução cósmica, em função da sua natureza quaternária. Ali portanto todos os antigos carmas das humanidades começaram a ser resgatados e um grande ajuste de contas seria realizado. Acontece que esta altura crescia em toda parte o descontentamento contra os velhos valores mágicos e tribais, da parte daqueles que desejavam formas mais refinadas, ecumênicas e universais de espiritualidade. A Civilização Árya seguinte, que começou a se organizar logo após aquela Guerra dos Mundos atlante, surgiria na esteira destas novas aspirações, e contaria para isto com o amplo apoio da força feminina então dominante e que seguramente muito sofrera pela perda dos homens, e estava convicta das necessidades de uma grande renovação. 

O ciclo Áryo já representa um avanço na direção do Pralaya cósmico, havendo oferecido uma convincente ideia de uma Idade de Ouro da Civilização nos seus albores. O sigilo sobre os Mistérios foi uma das Regras de Ouro que permitiria esta nova ascensão da luz. O afundamento da Atlântida foi na verdade um grande processo de esquecimento e de ocultação dos antigos saberes mágicos, destinado a colocar fim a eons de feitiçaria acumulada pela humanidade. As coisas foram tão longe que a humanidade decidiu lançar-se numa guerra terminal suicida contra a sua própria espécie, convencida de que a humanidade havia se transformado numa maldição para si mesma. 

A decadência atual do mundo quando a Era Árya chega ao final, com novas ameaças de guerras terminais, não representam uma negação desta ideia de unidade, mas apenas um contraponto e um reforço nas pressões para a humanidade se esforçar para transcender as diferenças. O antigo sigilo hoje parece não ter muita importância hoje porque as pessoas não têm sequer vontade de investigar e de praticar os mistérios. Contudo sabe-se que ainda existem Lojas Negras que poderiam fazer uso de informações importantes para os seus propósitos - não que estas informações sejam más porém podem ser mal usadas. Ao mesmo tempo em que um tempo de crises também tende a levar mais gente a procurar caminhos inovadores da espiritualidade, inclusive para efeitos estratégicos sociais ou ocultistas. O ser humano está muito alienado do poder espiritual. Mas os desafios crescentes do mundo pode pode ser motivo para a sabedoria voltar ase empoderar.

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Não iremos porém desenvolver mais aqui o tema das Raças porque temos dois Volumes dessa Série exclusivamente dedicados ao assunto, tanto pelo ângulo espiritual como cultural. Em nossa Série “Antropologia Esotérica” temos inclusive abordagens especialmente desenvolvidas sobre a Civilização Atlante.

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.

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