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Homo heidelbergensis |
Estima-se que para existir alguma evolução superior, seria preciso haver a presença de Kumaras para guiar processos planetários. Teriam os Kumaras começado a aparecer na Aurora deste Sistema Solar?! No seu “Tratado sobre Fogo Cósmico” Alice A. Bailey transmite a seguinte informação:
“Foi comunicado que cento e quatro Kumaras vieram de Vênus para a Terra; literalmente, o número é cento e cinco, se a Unidade sintetizadora, o Senhor do Mundo, for contada como um. Os três Budas da Atividade ainda permanecem com Ele. Gostaria de chamar a atenção para o duplo significado deste nome "Budas da Atividade", pois confirma o fato de que as Entidades que estão em Seu estágio de evolução são amor-sabedoria ativa e personificam, em Si Mesmas, os dois aspectos. Os Três Budas da Atividade correspondem às três pessoas da Trindade.”
Num total teremos então 108 Kumaras -o grande Número sagrado da Índia-, Quatro deles ocupando posições ainda mais especiais em função de regerem ciclos maiores do que os restantes Kumaras. Ora o Sistema Solar possui em cada um de seus Sete Esquemas Planetários Quatro Globos manifestados, somando 28 Globos; além dos 21 Globos ocultos em Nirvana, e que totalizam juntos os 49 Globos de um Sistema Solar.
Além disto, cada Globo possui Quatro Rondas internas, que é o ciclo que os Kumaras regem regularmente. A soma total resulta então em (28x4=) 112 Kumaras. Os quatro números excedentes devem-se a que os Quatro Kumaras principais acumulam missões. Seriam estes Quatro aqueles Kumaras mais famosos dos Puranas? De todo modo estamos aqui diante de uma situação diferente do grupo menor e mais conhecida de Quatro Kumaras relacionada apenas a um Globo de evolução e suas rondas internas.
A referência a Vênus vincula este quadro maior a um ciclo quaternário, fazendo alusão ao atual Sistema Solar da evolução humana. Portanto é apenas dentro do nosso próprio Sistema Solar, quer dizer: dentro de nossa evolução Homo (ou neste último milhão de anos) que podemos ter segurança quanto à existência de um verdadeiro desenvolvimento espiritual planetário; sem pretender com isto que se trate sempre de algo muito desenvolvido nos termos da ética moderna.
Assim, não podemos deixar de refletir que iniciativas importantes também terão sido realizadas no campo da espiritualidade, mesmo que nos termos primitivos de então, que eram naturalmente aqueles do Xamanismo, inclusive formas bastante primárias de Xamanismo.
Alice A. Bailey já havia comunicado que a didática atlante era bastante mais rude do que a atual, e que muitos dos seus procedimentos não seriam aprovados pelos códigos de ética atuais. Podemos pensar aqui em diferentes formas de coerção, pressão e ameaças. Informa também a Autora que algumas de suas práticas seriam diretamente enquadradas hoje como magia negra.
Estamos falando da raça anterior à nossa, que existiu apenas de dez mil anos para cá -no Capítulo seguinte trataremos da Crise Final atlante e de Guerra dos Mundos. Imagine-se então o que seriam os métodos de raças e até de espécies ainda mais antigas?! Numa época em que a ideia de humanidade ainda não estava bem estabelecida, os procedimentos podiam passar amplamente ao largo de qualquer consideração humanista moderna.
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Surgido imediatamente das adaptações do período crítico do Grande Gap de um Milhão de Anos atrás, portanto na abertura do presente Sistema Solar, o Homo heidelbergensis tem sido avaliado como organizado e habilidoso, mas também muitas vezes brutal, traiçoeiro e antropófago, o que permite ter uma noção de quão duras foram as condições daquele período de transição de grandes limitações ao qual as espécies sobreviveram. Ele não era o único sobrevivente, antes competia com muitas feras poderosas e famintas que também lhe caçavam. Diante disto devorar o seu semelhante muitas vezes não era uma opção, mas uma necessidade -pelo menos as coisas tem sido assim apresentadas pelos estudiosos. Por esta razão é que esta espécie humana está relacionada ao reino mineral, o mais bruto, duro e elementar dos quatro reinos.
Os relatos antigos informam que o Xamanismo relacionado com ao Reino mineral é o mais duro, poderoso e também cruel que existiu, em função do próprio primarismo do Reino Mineral. A feitiçaria mineral era descrita como altamente imobilizante e entrevadora. Envolvia toda a forma de feitiçaria com cristais e com os elementos. Um espírito que fosse aprisionado pela Elemental da Água controlado pelo feiticeiro poderia jamais voltar a se libertar, permanecendo perturbado para sempre. Aqueles xamãs procuravam estar perto dos rios para poderem transformar-se em água ou aprisionar um perseguidor -da mesma forma como as espécies seguintes aprenderam também a realizar auto-mutações com vegetais e animais. Um dos objetivos era alcançar formas maiores de “imortalidade” fundindo-se a elementos e a reinos ou espécimes mais longevos.
Primitiva feitiçaria com água
Na falta de poderes naturais físicos o homem antigo tratou de apelar para os poderes metafísicos a fim de sobreviver e controlar o seu mundo, encontrando não obstante na própria Natureza muitos destes recursos sobrenaturais. Nem tudo era porém apenas para o poder, pois as artes da cura também foram muito desenvolvidas. Com o passar das eras os conhecimentos também foram se refinando embora sempre se tenha mantido muitas daquelas expressões primitivas. E assim é que começava a história da espiritualidade das verdadeiras humanidades, formando as primeiras grandes egrégoras espirituais criadas neste mundo.
Com a evolução novos métodos surgiram de modo que ao invés do ser humano servir aos Elementais ele é que pode ser por eles servido para propósitos mais nobres. Atualmente os comandos sobre os Elementais é realizado através de mantras específicos. O Elemental da Água pode ser invocado para equilibrar as emoções e refinar os sentimentos, assim como manifestar compaixão e demonstrar solidariedade.
Ainda assim muitas questões permanecem em aberto em relação à primitiva espiritualidade. Qual a relação entre esta feitiçaria com os Reinos na Natureza e a evolução dos Elementais da Natureza?! Será que a antiga feitiçaria está para os Elementais, da mesma forma como a moderna espiritualidade está para os Anjos? São perguntas instigantes que abrem caminhos para muitos mistérios atávicos do nosso planeta.
Na Teosofia Desvelada -que é também uma Teosofia Iniciática- não analisamos uma evolução do Reino Mineral em si, e sim as etapas da Espiritualidade Mineral da humanidade, assim como das restantes formas que integram o rico acervo acumulado da espiritualidade humana. Nos Capítulos seguintes seguiremos tratando da Espiritualidade primitiva e antiga.
LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.
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