A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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Antigos infernos e expiações

Altar pré-histórico com feiticeiros aprisionados

O despertar da consciência, e em especial da autoconsciência entre os primeiros seres humanos e seus antecessores, não foi apenas um motivo de júbilo para as espécies, mas também de preocupações. Pois a partir de então o ser humano já não alcançaria estar tão presente no seu momento porque a angústia da morte o acompanharia, e não mais daquela forma mais simples como seria para os animais, porque agora ele se preocupava ademais com a sua morte existencial, para além mesmo da forma física. Quer dizer: daquilo que as religiões chamam de Segunda Morte, que é a perda também da própria consciência. 

Naturalmente as espécies em evolução cada vez mais estavam adquirindo uma nova identidade mais subjetiva e refinada. Porém isto seria mais pronunciado em certo tipo de indivíduos, e que tratavam então de buscar formas de experimentar a expansão da consciência e a sua perpetuação de diferentes maneiras. E assim nasceram os primeiros filósofos e aspirantes espirituais.

Alguns também se preocupavam em buscar conscientizar os demais da importância de não negligenciar estes problemas e não perder a oportunidade de preservar a própria consciência, porém sabiam que seria melhor antes encontrar caminhos e respostas consistentes, para poder então oferecer àqueles que não sentiam tanta urgência por estas causas. Ainda assim sabiam ser difícil transferir a terceiros muitos dos caminhos que alcançavam então vislumbrar, senão por certa coerção e ameaças. De modo que, se naqueles tempos primitivos a espiritualidade já era precária, mais ainda seria a religião comum.

O primitivo ser humano estava também muitas vezes preocupado com a própria sobrevivência, e por esta razão a posse da sua consciência estava muito atrelada aos seus instintos de sobrevivência. Raros indivíduos alcançavam a morte natural pela velhice, porque suas vidas físicas estavam continuamente ameaçadas por diferentes fatores, e este fato causou uma certa distorção em sua percepção espiritual. 

Em função disto a primeira forma que ele associou à conquista da morte era aquela do poder. Quer dizer: sobreviver era acima de tudo uma questão de força e de potência diante dos desafios do mundo. E o mesmo valeria portanto para a sua vida espiritual. Na verdade ele sequer cogitaria muito na ideia mais abstrata da sua sobrevivência apenas como consciência, eventualmente reencarnando através de muitas e sucessivas vidas; ele desejava antes que esta consciência permanecesse desde logo neste mundo físico, mesmo que para isto devesse reduzir o alcance desta consciência agindo de forma impiedosa ou atrelando-a a outros reinos e espécies menos evoluídos. Para ele aquele que mais sobrevivesse fisicamente tinha também maior poder. 

De modo que o homem primitivo mantinha um grande medo da morte, em função do seu estado primário de consciência. Em função disto, os feiticeiros da época consideraram uma vantagem vincular-se intimamente aos reinos elementares (ver nos Capítulos seguintes sobre a magia antiga do fogo e da água), por acharem que estes reinos eram mais poderosos e longevos do que o Reino Humano. Mais tarde os xamãs antigos também imaginaram que os reinos da natureza -mineral vegetal e animal-, eram mais poderosos do que o humano e trataram de vincular-se a eles também. 

Contudo, com o tempo todos eles viram que aquilo poderia ser um erro e uma limitação, e desejaram voltar a evoluir vinculando-se com o Reino Humano através do trabalho dos Magos e dos Iniciados. A penalidade para as suas faltas foi encontrar poucas brechas para reencarnar ao longo da evolução humana, atrasando assim em muito a sua própria evolução, mas encontrando já melhores oportunidades no atual Esquema Planetário e em especial no seu Quarto Globo atual, quando muita gente tem podido encarnar nesta finalização do Mahamanvantara.

Outros porém sequer tiveram esta sorte, porque mergulharam fundo demais nas ilusões dos falsos caminhos. Vimos como o homem primitivo associou a sobrevivência ao poder, e o conhecido ditado “o poder corrompe” já valia também então. A corrupção entraria assim na existência humana de diferentes maneiras. O ser humano viu-se seduzido pela possibilidade de sobreviver atrelando-se a outros reinos e espécies, mas também descobriu formas de controlar e de usar a vida do seu semelhante em benefício próprio, inclusive apropriando-se de seus corpos através da transferência de alma ou de consciência, seja de maneira voluntária ou não, consciente ou não, já que crianças também poderiam ser usadas com esta finalidade.

Os poderes sobrehumanos que muitas vezes alcançavam através dos seus vínculos com misteriosos seres espirituais (amiúde resíduos de consciência de feiticeiros que haviam migrado para outros reinos) -e que talvez se devessem chamam melhor de poderes infra-humanos-, serviam ademais para aterrorizar mortalmente as pessoas, o que conferia então grande poder e autoridade aos feiticeiros, que eram assim servidos e temidos em igual medida.

Naturalmente eles eram também respeitados e muitas vezes até procurados. Como os feiticeiros possuíam conhecimentos de curas e dominavam muitos feitiços, eles eram amiúde buscados por causa de suas medicinas e em função dos seus sortilégios, alguns dos quais seriam voltados contra outras pessoas em detrimento de suas liberdades.

Inicialmente os feiticeiros concentravam em si todos os poderes tribais, porém vendo o quanto isto os sobrecarregava, passaram a determinar lideranças políticas para as tribos, nascendo assim as primeiras Sinarquias. A fim de preservar o seu poder espiritual, os xamãs buscavam manter as tribos pequenas e dividí-las quando cresciam, entregando as novas tribos para algum discípulo seu. Esta liberação de compromissos materiais permitiu aos feiticeiros aprofundar os seus conhecimentos, sofisticando os seus saberes, especializando-se em suas atividades e tornando-se ainda mais úteis para as sociedades. Possibilitou tanto um avanço nos caminhos espirituais como também a maior reunião de informações sobre o universo, com resultados por exemplo na organização de uma astrologia, o que permitia orientar as pessoas nas mais diferentes atividades, desde a agricultura até as guerras para mencionar apenas as principais.

Primitivo observador das estrelas

Naturalmente com o tempo eles também seriam cooptados pelos poderosos de suas tribos ou de outras que os dominaram. A prova de que as coisas estavam mudando era quando as divisões das tribos já não eram realizadas, e sim a concentração de poder, a divisão social e o surgimento de grupos dominantes. Muitos xamãs e feiticeiros ainda se rebelaram contra esta situação, porém nem todos tinham afinal um bom caráter, e assim se formavam coalizações temíveis e opressivas entre o poder material e a potência espiritual. No Capítulo 5 adiante veremos mais sobre este quadro em relação à final “Guerra dos Mundos” atlante.

Todos estes feiticeiros que atuaram mal ficaram presos nos planos inferiores aos quais eles se associaram voluntariamente. Desenvolveram grandes poderes e foram por eles aprisionados.  Alguns até permanecem vivos fisicamente através dos tempos, em função dos poderosos feitiços que dominaram. Tornaram-se especialistas em vampirismos e em fazer o mal. Outros tantos ainda se encontram nos Mundos Inferiores ou Elementais, pois o poder que acumularam lhes permite preservar as suas consciências doentias e distorcidas. Desta forma eles manipulam entidades ainda mais primitivas e seduzem os médiuns inferiores com poderes e falsos conhecimentos. Todas as almas débeis são para eles uma possibilidade de ampliar e de perpetuar o seu poder. Podem criar obsessões vinculando as hostes de espíritos angustiados de mortos aos seres vivos encarnados. Tal como podem aprisionar e cooptar espíritos débeis de desencarnados pouco evoluídos, tanto à força ou mediante seduções. 

Resulta muito difícil desfazer tais distorções da evolução, criadas pelo extremo abuso do livre-arbítrio humano, da mesma forma como também é difícil evitar que seres vivos encarnados deixem de atuar mal e em prejuízo do próximo, ou que muitos seres encarnados resignem-se à sua opressão ou aceitem os seus subornos. Tais poderes terrenos são também amplamente dirigidos pelas mesmas forças ocultas do Mal, organizando a cultura de massas para melhor poderem controlar as coisas. Daí a importância de trabalhar positivamente as coisas, criando esferas de proteção e de positividades, para que as pessoas tenham uma vida melhor neste e em outros mundos. Não existem pressupostos de alma ou de reencarnação que possam salvar um ser humano das garras destas forças malévolas, senão os próprios esforços conscientes da vida atual.  A condição humana é mais complexa que a dos animais, estando sujeita a energias inferiores, por isto ela necessita contar com forças superiores para ao menos equilibrar as coisas.

O inferno e o purgatório têm origens antigas sim, porém eles ainda são realidades atuais pela vontade e pelo carma daqueles que têm optado por atuar pela ignorância ou de maneira negativa. Assim é como as coisas são relatadas em algumas linhas de pensamento xamanista, e parece haver evidências para se crer em tais informações, mesmo correndo o risco de serem mais ou menos genéricas quanto às circunstâncias de então. 

Embora estas iniciativas sejam amiúde de se lamentar, elas também têm aberto caminhos para a evolução da espiritualidade. De certa forma muitos daqueles antigos xamãs são mártires dos desenvolvimentos da nossa espécie. Comparativamente não podemos dizer que aquela multidão de pessoas que tem sido simplesmente negligente com seus próprios destinos estariam em condições melhores, porque muito provavelmente a grande maioria não deixou nenhum rastro em parte alguma e muitas também tem sido escravizadas por feiticeiros por não terem desenvolvido uma imunidade espiritual suficiente iluminando-se ou associando-se solidamente com as forças da luz.

O homem moderno e suas novas religiões e filosofias, tende a interpretar o problema do Mal como algo meramente subjetivo e “psicológico”, o que se deve à uma simples falta de experiência e de conhecimento dos fatos. Muitos que investigam as coisas seriamente tem amplas oportunidades para observar como elas realmente acontecem. 

Mas sobretudo todos os Iniciados têm a oportunidade de comprovar por si sós a existência do Mal Antigo e dos infernos que todavia existem neste mundo, tal como registrados e devidamente informados por todas as verdadeiras Tradições de Sabedoria - ver sobre os Qliphoth da Cabala no Capítulo 6, adiante. Até porque tais experiências e conhecimentos são parte dos graus avançados da Iniciação, não para os candidatos se associarem de algum modo àquelas energias negativas mas, pelo contrário, como parte das provas a que devem sujeitar-se no sentido de dar a sua própria contribuição para enfrentar de algum modo este Mal e contribuir para atenuar a sua influência sobre o mundo, e neste caso a melhor forma de ajudar é através da própria iluminação completa, a fim de trazer novas e positivas energias espirituais ao planeta como um todo.

Há quem pense que, desta forma, e à medida em que a luz finalmente possa sobressair-se às sombras, até mesmo aqueles poderosos malfeitores espirituais antigos poderão ser redimidos, e que os espíritos penados que os servem serão finalmente liberados, nem que seja para a sua final extinção e “repouso”.

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.

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Cosmologia e Angeologia

A Antiguidade do Mundo representa um repositório de forças atávicas insondáveis, tal como a sua modernidade ostenta os recursos espirituais mais avançados, resultando tudo isto num rico acervo de possibilidades espirituais.

A Teosofia costuma trabalhar com uma Hierarquia de nove degraus, e Alice A. Bailey tampouco se afastou desta ideia na prática. Segundo a tradição cristã, a Hierarquia Angélica está dividida em Nove Coros, agrupados em três Hierarquias de Três Coros cada, com funções e proximidade diferentes com Deus. No Judaísmo os anjos são agrupados em dez ordens, correspondentes às dez esferas da Árvore Sefirótica. Judaísmo, tal coisa também está muito próximo do modelo cristão, bastando para isso agregar o indivíduo humano que representa a décima hierarquia do esquema da Cabala. Estas seriam então Árvores da Vida de escala macrocósmica, por assim dizer, e vale notar que as Árvores cabalísticas se reproduzem em quatro níveis que são os Quatro Mundos da Cabala, semelhantes aos Quatro Manvantaras que temos apresentado nestes estudos. Tampouco é difícil encontrar uma divisão decimal compatível com a Árvore Sefirótica dentro estrutura tradicional do Manvantara, uma vez que fórmula espiralada deste último possui a estrutura 4-3-2-1 do Tetraktys.

A Cosmologia Teosófica também pode se aproximar do mesmo, através dos seus respectivos ciclos de grandezas reunidas como abaixo:


Primeira Hierarquia      “Macrocosmo”

a. Serafins .................... O Mahamanvantara

b. Querubins ................ O Manvantara

c. Tronos ...................... O Sistema Solar

Segunda Hierarquia       “Mesocosmo”

a. Dominações ............. O Esquema Planetário

b. Potestades ................ O Globo de Evolução

c. Virtudes ................... A Cadeia Planetária

Terceira Hierarquia       “Microcosmo”

a. Principados .............. Ronda Mundial

b. Arcanjos .................. A Raça-Raiz

c. Anjos ....................... A Idade Metálica


Algumas categorias angelicais mais conhecidas estão internamente divididas em quatro membros e até quatro subcategorias. Todas aparecem nas histórias ou nas hierofanias bíblicas. Temos assim inicialmente os Quatro Serafins junto a Deus e os Quatro Querubins com seus quaternários internos (como os Quatro Manvantaras com seus Quatro Sistemas Solares). A Hierarquia seguinte ou Tronos são as “rodas dentro de rodas”, que não deixa de ser o mesmo em linguagem figurada, completando a suprema Tríade. As Potestates do Grupo Intermediário têm o dever primário de supervisionar os movimentos dos corpos celestes para garantir que o cosmos permaneça em ordem, além de oporem-se aos espíritos malignos. Por fim, os Arcanjos do grupo inferior são bastante conhecidos, haveria sete deles mas quatro são bíblicos e considerados como os mais importantes, que são Miguel, Gabriel, Rafael e Uriel, associados ao Quatro Kumaras. Embora não sejam considerados Anjos, os Elementais e outros seres afins (Elementales, Elementários, etc.) também são quaternários.

Embora estas Hierarquias possam ter muita relação com o trabalho espiritual das espécies conscientes em desenvolvimento na Terra, parte delas podem ter migrado de outras constelações ou dimensões até o nosso planeta, especialmente aquelas mais antigas. 

Os Qliphoth da Cabala

Por fim, estas diferentes circunstâncias evolutivas não produziram apenas energias positivas. Cada uma destas evoluções possuem “naturalmente” também as suas sombras. Existem muitas hostes negativas, denominados de Qliphoth na Cabala, que significa “cascas” ou “conchas”, vistas tanto como refugos das energias criativas da espiritualidade ou como desvios de funções com uma especialização negativa, sendo enfim são “forças do mal” consideradas a antítese das Sefirot, a Árvore da Vida cabalística. 

Em decorrência existem também as regiões de sofrimento dominadas por tais energias. Estas são portanto regiões de exílio mais ou menos permanentes, espécies de prisões auto-determinadas contra as quais ninguém nada pode fazer. Como não há lugar para vazios no Universo, a pessoa está sujeita a todas estas energias positivas ou negativas, a depender unicamente da forma como ela sintoniza os seus próprios canais.

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.

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A Magia do Fogo

A primitiva magia do fogo

Para o leigo analogias como aquelas das diferentes “versões” da Atlântida quase não passam de curiosidades divertidas. Contudo, onde o profano vê apenas uma distração, o iniciado pode achar uma Chave esotérica para a sua evolução. É importante então tecer analogias, como a que segue: 

3º Sistema Solar -> 3º Esquema Planetário -> 3ª Ronda -> 3ª Raça-raiz. 

A qual pode ser traduzida, oculta e operacionalmente, de trás para frente, como: “Através da Meditação solar um Manasaputra pode operar com os Agnishwatas para ativar os Elementais do Fogo de modo a obter controle sobre os Grandes Devas de Terceira Ordem.”

A descoberta do fogo no Terceiro Sistema Solar (ou pelo Homo Erectus) não foi casual, e nem seria tão somente uma questão material. Os xamãs do período souberam criar então a sua contracultura do Fogo espiritual, porque o ser humano sempre soube simbolizar e conhecer a Arte das Analogias. Outro tanto se poderia dizer do completo controle do Fogo no Globo atual, ou mesmo a partir do Terceiro Globo que foi o anterior ao nosso, abrindo caminho para a presente Revolução Cognitiva.

Na verdade acreditava-se então que a presença de um Mago do Fogo ajudaria no controle deste Elemento que havia se tornado tão precioso para aquela humanidade nascente, de modo que os Sacerdotes do Fogo também receberiam a incumbência de serem os seus Guardiões. O simples fato de saber produzir o fogo -algo que mais tarde se tornaria um procedimento mais ou menos banal-, seria na época considerado uma espécie de ato mágico e assombroso, até pelo grande poder que o fogo possui na Natureza. O fogo estava associado ao raio que vinha do céu, portanto deveria ser enviado pelos deuses para dar algum sinal, fazer uma ameaça ou realizar uma punição. Os sacerdotes não apenas instrumentalizavam estes acontecimentos, como também os controlavam através da confecção do fogo, assumindo-se assim como representantes dos deuses na Terra.

Os mais refinados ou evoluídos também eram experts nos conhecimentos do Fogo Interior, a ser nutrido entre outras formas através da castidade. Mais tarde se viria a tecer também o simbolismo da Serpente de Fogo, e a denominar os próprios iniciados e sacerdotes como Serpentes, Nagas. Os guerreiros nahuas e maias também tinham a sua Guerra Florida mas para as Serpentes -que era o nome de seus sacerdotes, Kan ou Coatl-, o significado destas lutas sempre era outro. O seu verdadeiro propósito era fazer florescer o coração -objeto último de todo o culto atlante- e através dele manifestar o canto e a arte. Por isto é que a serpente também deveria ser alada, Quetzalcoatl, como no Caduceu grego e na Kundalini oriental. O termo “serpente” está associado exclusivamente a iniciados verdadeiros, quer dizer: aqueles que manejam diretamente com energias, o que exclui o místico contemplativo comum cujo foco de interesses ainda se encontra quase exclusivamente na “consciência” ou nos yogas físicos e devocionais.

Quando o sacerdote antigo celebrava um rito de Primavera, acendendo fogueiras no alto dos montes e em locais considerados sagrados, para o mundo profano aquilo era apenas uma Festa da Fertilidade, celebrando o regresso da vida e da alegria após o recolhimento hibernal nas aparências lúdicas da existência. Porém para o próprio sacerdote tudo tinha um sentido oculto, simbolizado pelo signo equinocial de Áries, porque o Carneiro sempre foi um símbolo de luta e de sacrifícios, tal como o Javali através de uma vasta região do mundo. Tinha então consigo a ideia do florescimento da Alma ou da vida interior, sendo o momento de renovar os seus votos de consagração à Verdade interior que buscava e que à sua maneira também lhe oferecia caminhos de consolo e de conforto espiritual.

Novamente, para o homem moderno, estes antigos códigos simbólicos pouco dizem, e lhe custa até imaginar que sejam símbolos porque está mais inclinado a acreditar literalmente neles, pese toda a suposta ilustração de sua cultura. Contudo para o homem antigo, não custava entrever metáforas e significados ocultos em tais linguagens cifradas. Através de mantras, símbolos, mandalas e efemérides, um mago antigo poderia organizar um eficiente ritual para abrir certas janelas no cosmos. 

Tais ideias podem soar quase exóticas ou mesmo excêntricas para o homem moderno, no entanto quanto mais retrocedemos no tempo mais atividades deste tipo eram comuns e até mais eficazes. O Tibet era até pouco tempo um local assim (como em parte ainda segue sendo), daí a sua importância como refúgio de saberes ancestrais relativamente preservados. 

Em última análise, a Cosmologia Esotérica representa um grande roteiro para o iniciado investigar e empregar os poderes do universo ao seu alcance. Afinal cada espécie de ciclo também está associado a algum tipo de Entidade espiritual ou antes a algum Grupo de Entidades. Além disto, esta Cosmologia contribui para o conhecimento do progresso espiritual da humanidade com seus erros e acertos, como uma verdadeira crônica secreta da evolução do Espírito. 

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.

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Primitivas Humanidades liberadas?

Tem sido dito que a nossa espécie necessitará atravessar sete evoluções até alcançar a sua perfeição. Sabemos contudo que a espiritualidade prevê a liberação já na quarta etapa evolutiva, que corresponde à iluminação e à conquista da eternidade da consciência, ficando todo o resto como facultativo. Isto significa dizer que a evolução necessita não sete kalpas ou ciclos completos, mas apenas sete arcos hemiclos -a fórmula 3,5 de Kundalini tem relação exatamente com isto. À metade faltante podemos de certa forma associar à aproximação das Três Hierarquias Criadoras arúpicas (sem-forma) finais.

É por esta razão que poderíamos contar a evolução das humanidades em ciclos quaternários gerais e não através de setenários. Isto tem muito a ver com a forma de registro das gerações, que muitas vezes é feita com base nas idades reprodutivas -que é quando as gerações realmente se renovam- e não nos termos da sua longevidade. Este tema também foi abordado no Capítulo 4 mais acima, sob o ângulo dos Globos de evolução da nossa espécie. Atualmente achamo-nos no final do Quarto Globo do Quarto Esquema Planetária, o que significa até ir além da fórmula 3,5, o que poderia explicar as crises que assomam sobre o planeta desde o período do Neolítico. Provavelmente não seria exagero dizer que o Projeto da Civilização que ali começou a ser implementado, represente basicamente um esforço concentrado das Hierarquias para auxiliar a humanidade atual a transcender o mundo material de uma vez por todas...

Portanto atualmente neste final de Quarto Globo avançamos já para além da metade do necessário para alcançar tal liberação, quando como dizem os ocultistas a parte mais difícil terá ficado para trás. O próximo Globo deste Esquema Planetária seria o momento final desta transição, certamente já elevando a humanidade para outras esferas de Civilização.

Outras espécies humanas teriam já atravessado este processo dentro do nosso Sistema Solar. A espécie que nos teria precedido de imediato seria a Neandertal, que conviveu mais com os humanos primitivos que são os Cro-Magnon por um período de vida semelhante ao nosso de 200 mil anos ou mais. 

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A “eterna evolução”

É claro que estamos aqui afinal diante de um quadro complexo que transcende a evolução do homo sapiens. Pesquisas recentes revelam que a interação sapiens-neandertal teria começado nas Montanhas Zagros, no Irã, entre 120 e 80 mil anos atrás, influenciando a herança genética moderna. O final deste convívio ostensivo durou até o começo da Revolução Cognitiva, que foi quando a forma do humano moderno também estava definida juntamente com a sua cultura. Há 25 mil os Neandertais já estavam se extinguindo na Península Ibérica - e quando se invoca esta região extrema da Eurásia, muitas vezes se está falando realmente do último refúgio de alguma população perseguida e em extinção.

De modo que temos estado em contato com esta e outras humanidades fazia tempo. Até agora existem evidências genéticas de que o Homo sapiens cruzou com o Homo neanderthalensis e o Homo denisovensis, mas pode ter havido outras evoluções avançadas que inclusive não se cruzaram com o sapiens. Então não há porque pensar que estas outras espécies tampouco tenham contado com Hierarquias espirituais avançadas nas suas bases, da mesma forma como contamos desde o começo do nosso registro evolutivo superior. Hoje sabemos por exemplo que boa parte da nossa cultura superior foi herdada dos neandertais ou foi com eles compartilhada.

Enfim se computamos o tempo necessário para a liberação espiritual de nossa humanidade em 250 mil anos -o “ciclo maior do Zodíaco” de que fala Alice A. Bailey como vimos no Volume 1 (“Cosmosíntese”) desta “Doutrina Secreta Revelada”, Capítulo 5-, então outras espécies humanas poderiam ter atingido este montante. Talvez tais humanidades tenham se extinguido naturalmente então, meramente deixando de procriar e outras causas mais ou menos naturais como fome e culturais como guerras. 

Acontece que a nossa memória esotérica não limita a evolução divina ao período do atual Manvantara menor. Cada ronda teve os seus Kumaras e certamente também uns tantos avatares regulares. E o mesmo terá sucedido também com outras espécies anteriores. Portanto a nossa Pré-história pode estar recheada de deuses verdadeiros até mesmo nas humanidades não-sapiens. 

Não temos ilusões portanto quanto à Civilização deste Manvantara menor ser realmente alguma forma de existência assim tão superior a qualquer outra que o ser humano tenha experimentado. Os métodos espirituais do passado podiam ser diferentes, mas nem por isso menos eficazes. Não afirmamos que esses métodos sejam muito conhecidos hoje, pelo contrário assistiríamos hoje muito mais a sua degeneração. Tudo caminha para a ideia de que a verdadeira Civilização moderna representa a própria Revolução Cognitiva atual, e todo o resto quase não passaria de simples nuances.

Seria certo porém que nenhuma destas humanidades anteriores da Terra alcançou o grau tecnológico e de civilização da humanidade atual, tal como tampouco se tem notícias de nada semelhante ou superior fora deste planeta. Sabemos hoje que a nossa situação cultural pode ameaçar o futuro de nossa espécie. Daí se pergunta: - Será que outras humanidades não mantiveram as coisas sob maior controle e alcançaram em seguida outras evoluções ainda mais avançadas, até mesmo em outros planos? Terá tal coisa sucedido realmente de maneira harmônica, ou se inventaram outras formas cármicas de auto-superação, como guerras e esgotamento ambiental?

Não duvidemos então que os tempos ainda venham a tratar a circunstância da nossa condição sem nenhum romantismo, mas apenas como mais uma fatalidade do destino. Não podemos afinal em nenhum momento deixar de considerar que vivemos atualidade uma civilização em rota de extinção, e não apenas enquanto tal, colocando em risco a própria sobrevivência da espécie humana e mesmo da vida do planeta em geral.

É mais ou menos inevitável que o aumento da inteligência traga também problemas ao lado de soluções dentro da esfera humana de ação. O ser humano talvez nunca tenha compreendido de fato as responsabilidades e as oportunidades que vem juntamente com sua evolução, e o quanto ele próprio está destinado a criar para si caminhos que transcendem muitas vezes as suas próprias expectativas.

Não obstante, a Revolução Cognitiva que o Homo sapiens conhece é aquela do Quarto Globo, quando a espiritualidade alcança um amadurecimento. Contudo outras humanidades foram além, o que significaria que administraram as coisas de maneira diferente -ainda que devemos compreender que aquelas evoluções estavam em outro contexto dentro do quadro maior da evolução planetária. A evolução atual está numa posição mais avançada no tempo, uma vez que ocupamos o Quarto Esquema Planetário do Sistema Solar. Existe portanto o peso de mais um Quaternário escatológico em vista, o que implica naturalmente em condições mais complexas para bem e para mal.

Deste modo, mesmo que outras humanidades possam ter alcançado a liberação nirvânica em sua própria evolução, isto não significa que esta liberação não fosse relativa e que estas humanidades não pudessem voltar a evoluir em futuras Esquemas Planetários. Pois aquilo que elas esgotaram era apenas a cota evolutiva disponível num dado momento evolucionário. Presumivelmente os expoentes das antigas espécies humanas também poderão estar encarnados na humanidade atual para enfrentar as novas crises planetárias. E essa seria uma das razões para ver tamanha população nos tempos atuais.

De outra parte, os indivíduos que participam de alguma evolução anterior não necessitam regressar ao mundo para seguir evoluindo depois da sua liberação caso não desejem, porque toda a evolução apresenta o seu próprio paraíso ou meta final digna e útil no universo. Da mesma forma como no plano social um indivíduo pode ser toda a vida um trabalhador digno e útil, ao invés de evoluir para um comerciante ou um administrador ou sacerdote. As castas devidamente organizadas fazem parte afinal do corpo de Deus segundo o Hinduísmo, e o mesmo dá-se com todas as energias que resultam dos diferentes processos evolutivos elementares. Tais energias adquirem um sentido maior meramente por fazerem parte e serem fundamentos de um sistema maior de evolução.

Um espírito que se tornou um verdadeiro expert no noviciado poderá inspirar os candidatos ao noviciado em futuras evoluções, talvez até melhor do que um espírito que avançou para outros graus e que possui ocupações preferenciais nestes novos estágios de evolução. Naturalmente nisto tudo também entra o preceito universal do discipulado, no sentido de que este mesmo expert deve receber orientação e o aval daqueles que tem já consumado o degrau no qual ele se encontra. A tendência à evolução seria realmente algo natural no universo, porém um espírito pode adotar um ritmo mais lento de evolução se assim o desejar.

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As energias planetárias

Provavelmente energias que associamos a estrelas e planetas, codificadas em nossas astrologias a partir da ronda atual, estejam vinculadas a tais primitivas evoluções. Não estamos dizendo que as Plêiades produziram dinastias divinas em sua própria Constelação, e sim que a Terra gerou divindades em períodos simbólica, geográfica e cronologicamente associados às Plêiades, inclusive desde períodos muito antigos. O que impede afinal de se associar uma certa fração do campo áurico da Terra com uma dada Constelação posicionada em analogia numérica com esta camada evolutiva?! E o que me levaria a realizar uma tal associação cósmica? Talvez o desejo simultâneo de informar e de ocultar as últimas Verdades...

Tudo isto envolve também Cabala e Geometria sagrada, assim como Planos de energias. Então quando a humanidade vive uma certa energia, ela também facilita o contato com certas camadas profundas e ancestrais desta mesma energia. É preciso observar que os povos primitivos tiveram um relacionamento extremamente poderoso com as energias dos Elementos. Muitas vezes acessamos algo dos primitivos poderes através da sua forte magia, porém cedo surgiram também correntes superiormente orientadas, e isto adquiriu proeminência através dos sucessivos Globos de evolução, posto que na verdade tais conquistas espirituais estavam na base das suas Revoluções Gognitivas. 

Com efeito poderia ser pedir demais apenas de nossa jovem humanidade sapiens a elaboração de potências cósmicas tão avançadas como aquelas que podem existir no Universo ou no planeta mesmo, incluindo as miríades de hostes angelicais existentes. Amiúde avaliamos a natureza dos Infernos como remontando em boa parte às primitivas etapas de formação da espiritualidade das espécies, então porque não atribuir a estas também uma contraparte generosa de forças espirituais positivas?! Mais ainda estas primitivas evoluções podem ter apenas contatado e ancorado egrégoras forâneas de nosso planeta que para cá vieram, como sugerimos no Capítulo 1.

Aquele ser humano primitivo esteve muitas vezes confrontado pelo dilema da morte, seja por questões naturais ou espirituais. Aquilo que ainda hoje vemos como um cerne das antigas culturas atlantes quanto às suas preocupações em relação à morte e à sobrevivência da alma ou da consciência, representou um objetivo também muito presente em toda a pré-história da humanidade. E as respostas encontradas em relação a esse problema capital foram várias, muitas vezes equivocadas e perigosas, mas também não raramente acertadas e luminosas. O resultado de tudo isto foi um quadro muito complexo de trabalhos com energias, tanto negativo quanto positivo. Inúmeros experimentos foram então realizados e muitas conquistas alcançadas, permitindo também orientar a humanidade por caminhos seguros e impedir longamente o seu decaimento no materialismo ilusório, através de distintos recursos inclusive mágicos. 

Para aqueles que tem um pouco de fé não é difícil imaginar que estes antigos iniciados ainda se encontrem por aí em alguma parte, e com algum esforço até poderíamos nos conectar a eles para receber alguma orientação ou energia especial. Com efeito o período em que a espiritualidade tem governado a humanidade é realmente insondável. Tendemos a imaginar que o chamado “progresso” -materialmente entendido- apenas não aconteceu por falta de condições ambientais, quando na verdade a espécie humana tem sido diligentemente orientada pelos caminhos da natureza e da espiritualidade por seus guias e mentores, entre eles uma complexa rede de xamãs e de Hierarcas ainda mais elevados. Admitamos o quão desconcertante é reconhecer que a espiritualidade não é sequer um atributo das espécies mais evoluídas da humanidade, sendo possível encontrar indícios até mesmo entre primitivos hominídeos. E neste caso quando falamos de indícios, muito provavelmente se trata apenas da ponta visível de um iceberg de realidades ignoradas…

Neste aspecto é natural pensar que a atual Revolução Cognitiva representa apenas o momento em que um padrão superior de comportamento alcançou as sociedades humanas como um todo; contudo este modelo já terá sido desenvolvido previamente por indivíduos e por pequenos grupos mais ou menos isolados -e o isolamento sequer era um problema naqueles tempos de rala população humana, o que se reflete na raridade dos achados arqueológicos. Com isto tampouco seria fácil discernir através destes poucos achados a que altura este padrão pode ser realmente socializado, sem o auxílio de uma Cosmologia Esotérica como aquela que apresentamos. O certo porém em tudo isto é a percepção de que quanto mais sabemos, mais descobrimos o quão pouco ainda sabemos... 

Assim, talvez o verdadeiro problema que se planteia para a Ciência atualmente em termos de paleoantropologia, seja descobrir quando aconteceu a primeira Revolução Cognitiva -no padrão que reconhecemos hoje- entre as sucessivas humanidades que já existiram no planeta. Pois quando falamos de 50 mil anos (em média) estamos tratando unicamente do homo sapiens sapiens, com todos os cruzamentos que teve com outras espécies aparentadas em suas primeiras etapas de evolução. Quando refletimos nesses termos de que as evoluções da própria Terra tenham podido produzir outras Hierarquias, fica tudo mais fácil de compreender e de aceitar. Pois quando ouvimos falar das grandes hierarquias angélicas e espirituais -como os Pitris, Kumaras, Agnishwatas e outras mencionadas pela Doutrina Secreta, assim como todas aquelas de que fala a Cabala e outras Tradições-, ficamos indagando amiúde qual a verdadeira origem destes grandes Seres, inclusive se pertencem realmente a este planeta ou não. Porém, diante da possibilidade da espiritualidade local poder ser muito mais rica e antiga do que imaginamos, sentimos então um alento de respostas aos nossos anseios e indagações.

O passado remoto da humanidade representa todo um universo profundamente imbuído pela magia no seu cotidiano. Ali ninguém podia duvidar da realidade da magia porque ela estava sempre presente de um modo ou de outro, e não havia como esquecer ou ignorar o assunto. Foi neste mundo que as forças espirituais começaram a ser organizadas.

É possível até que quanto mais mergulhamos nas profundidades do tempo, mais intensa seja a onipresença da magia. Está na hora pois de valorizar o nosso passado espiritual e também a longa história das espécies humanas que nos antecederam. A sua contribuição na formação das estruturas espirituais do planeta seria provavelmente inestimável, mesmo sem contar com qualquer sombra da chamada Civilização naqueles idos.

E que dizer dos vários Planos que constitui o nosso universo de evolução, até mesmo em vários níveis cósmicos? Será que isto existe em toda parte no Universo, ou representa apenas uma dádiva dos mundos mais organizados, como fruto de suas egrégoras acumuladas e energias espirituais vivas?! As humanidades de nosso planeta já terão atravessado muitos ciclos de evolução completa e finalmente se sedimentado em patamares superiores de consciência e energias não materiais. Se as pessoas querem saber o que a humanidade produz durante os Pralayas do mundo, talvez este seja justamente o maior produto da sua cultura interna ou espiritual.

Com efeito todas essas grandes Hierarquias angelicais -Tronos, Querubins, Serafins, etc.-, possuem o aroma de serem energias oriundas das profundezas de uma espiritualidade positiva da humanidade, até porque elas têm tido tempo suficiente para se fortalecer. Sabemos ademais que os Mestres da nossa própria humanidade possuem Seis Caminhos de evolução não-planetária, voltada justamente para os mundos angélicos e logoicos. Mas por que não pensar da mesma forma que o nosso belo planeta tem servido de refúgio para espíritos livres e poderosos que navegam pelo Universo, ou que até abandonaram os seus próprios planetas depois que eles se tornaram inviáveis? Esses espíritos valorizariam o nosso planeta e teriam boa vontade de ajudar aqueles que estão interessados em evitar os erros ocorridos em seus antigos planetas.

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume II, “Hierarquias Espirituais”.

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A “Guerra dos Mundos” Atlante

Guerras mágicas como aquelas relatadas no Ramayana também foram uma ampla realidade em períodos como o atlante em especial, e sobretudo até ele. Não foi apenas no episódio de Moisés enfrentando os magos do faraó que feiticeiros com poderes semelhantes se confrontaram. O Ramayana foi a grande guerra atlante produzida por sua magia saturada, reunindo a herança mágica de eons para bem e para mal. Representou uma grande luta de poderes de luz e de trevas. A guerra de Vimanas é uma luta espiritual que emprega sofisticada tecnologia espiritual, e pode acontecer invocando o auxílio das potências sutis, quando nos aliamos firmemente aos anjos e outras forças espirituais.

Contudo tais situações foram levando a uma seleção cada vez mais rigorosa dos candidatos e a ocultar as informações daqueles que não se sujeitassem a provas muito rigorosas. Ainda assim tudo isto levaria a uma situação crítica onde os enfrentamentos já não se limitariam aos planos sutis. A feitiçaria havia se tornado um conhecimento tão poderoso, acessível e sedutor, que não havia mais como ocultá-lo. Medidas mais drásticas precisaram ser então tomadas - e parece que elas seriam realmente extremamente drásticas ameaçando a própria humanidade de extinção. Foi verificado que há sete mil anos atrás, período aproximado do Ramayana, um tremendo gargalo genético vitimou 90% da população masculina de toda a Eurasiáfrica. Esta teria sido simplesmente a maior guerra mundial até hoje realizada. E não foram apenas mortes, mas execução ritual e canibalismo.

Tudo começou pela perseguição aos bruxos, porém estes contavam com legiões de simpatizantes. A desunião era total e definitiva. A humanidade estava dividida entre aqueles que estavam fascinados pelo poder espiritual e aqueles que sentiam repúdio profundo por tal obsessão. Os raros que mantinham uma postura de equilíbrio buscavam afastar-se e proteger-se da belicosidade disseminada, mas nem sempre eram bem-sucedidos porque facilmente eram considerados como inimigos de todos. O inimigo já não estava apenas na outra tribo porque a cisão havia se alojado em cada família. Esta é uma das razões pelas quais os sobreviventes desejaram depois criar a grande Família Humana na forma da Civilização.

Outro problema que agravou-se durante a Era atlante foram as disputas por recursos entre os antigos grupos nômades e os novos grupos sedentários. O surgimento de cidades fortificadas foi como uma proteção para as populações sedentárias. E esta também foi uma das causas pelas quais as cidades eram raras, altamente fortificadas e comumente atacadas. No entanto os agressores das cidades nem sempre desejaram apenas destruí-las e sim controlá-las, mudando assim o seu status dentro de uma nova ordem mundial que sabiam ser emergente.

Temos demonstrado já que a Atlântida representou o Supremo momento central da evolução cósmica, em função da sua natureza quaternária. Ali portanto todos os antigos carmas das humanidades começaram a ser resgatados e um grande ajuste de contas seria realizado. Acontece que nesta altura crescia em toda parte o descontentamento contra os velhos valores mágicos e tribais, da parte daqueles que desejavam formas mais refinadas, ecumênicas e universais de espiritualidade. A Civilização Árya seguinte, que começou a se organizar logo após aquela Guerra dos Mundos atlante, surgiria na esteira destas novas aspirações, e contaria para isto com o amplo apoio da força feminina então dominante e que seguramente muito sofrera pela perda dos homens, e estava convicta das necessidades de uma grande renovação. Os grupos mais antigos também estavam sob o domínio da teocracia ou do poder espiritual, ao passo que os novos grupos tendiam mais à monarquia e ao poder temporal. 

O ciclo Áryo já representa um avanço na direção do Pralaya cósmico, havendo oferecido uma convincente ideia de uma Idade de Ouro da Civilização nos seus albores. O sigilo sobre os Mistérios foi uma das Regras de Ouro que permitiria esta nova ascensão da luz. O afundamento da Atlântida foi na verdade um grande processo de esquecimento e de ocultação dos antigos saberes mágicos, destinado a colocar fim a eons de feitiçaria acumulada pela humanidade. As coisas foram tão longe que a humanidade decidiu lançar-se numa guerra terminal suicida contra a sua própria espécie, convencida de que a humanidade havia se transformado numa terrível maldição para si mesma... 

A decadência atual do mundo, quando a Era Árya chega ao final, com novas ameaças de guerras terminais, não representam uma negação desta ideia de unidade, mas apenas um contraponto e um reforço nas pressões para a humanidade se esforçar para transcender as diferenças. O antigo sigilo hoje parece não ter muita importância porque as pessoas não têm sequer vontade de investigar e de praticar os mistérios. Contudo sabe-se que ainda existem Lojas Negras que poderiam fazer uso de informações importantes para os seus propósitos - não que estas informações sejam más porém podem ser mal usadas. Ao mesmo tempo em que um tempo de crises também tende a levar mais gente a procurar caminhos inovadores da espiritualidade, inclusive para efeitos estratégicos sociais ou ocultistas. O ser humano está muito alienado do poder espiritual. Mas os desafios crescentes do mundo podem pode ser motivo para a sabedoria voltar a buscar se empoderar.

Acesse nossa playlist "Atlântida - os Segredos da Terra Incógnita"

Não iremos porém desenvolver mais aqui o tema das Raças porque outros Volumes dessa Série estão exclusivamente dedicados ao assunto, tanto pelo ângulo espiritual como cultural. Em nossa Série “Antropologia Esotérica” temos inclusive abordagens especialmente desenvolvidas sobre a Civilização Atlante.

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.

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The Awakening of Human Spirituality

Homo heidelbergensis 

It is believed that for any higher evolution to exist, the presence of Kumaras would be necessary to guide planetary processes. Could the Kumaras have begun to appear at the Dawn of this Solar System?! In her “Treatise on Cosmic Fire” Alice A. Bailey conveys the following information:

“It has been reported that one hundred and four Kumaras came from Venus to Earth; literally, the number is one hundred and five, if the synthesizing Unity, the Lord of the World, is counted as one. The three Buddhas of Activity still remain with Him. I would like to draw attention to the double meaning of this name “Buddhas of Activity”, because it confirms the fact that the Entities who are in Their stage of evolution are active love-wisdom and personify, in Themselves, both aspects. The Three Buddhas of Activity correspond to the three persons of the Trinity.”

In total, we will then have 108 Kumaras - the great sacred Number of India -, Four of them occupying even more special positions because they govern greater cycles than the other Kumaras. Now, the Solar System has in each of its Seven Planetary Schemes Four manifested Globes, totaling 28 Globes; in addition to the 21 Globes hidden in Nirvana, which together total the 49 Globes of a Solar System.

In addition, each Globe has Four internal Rounds, which is the cycle that the Kumaras regularly govern. The total sum then results in (28x4=) 112 Kumaras. The four excess numbers are due to the Four main Kumaras accumulating missions. Could these Four be the most famous Kumaras of the Puranas? In any case, we are faced with a different situation here from the smaller and better-known group of Four Kumaras related only to a Globe of evolution and its internal rounds.

The reference to Venus links this larger picture to a quaternary cycle, alluding to the current Solar System of human evolution. Therefore, it is only within our own Solar System, that is, within our Homo evolution (or in the last million years) that we can be sure of the existence of a true planetary spiritual development; without claiming that this is always something very developed in terms of modern ethics.

Thus, we cannot help but reflect that important initiatives will also have been carried out in the field of spirituality, even if in the primitive terms of the time, which were naturally those of Shamanism, including very primary forms of Shamanism.

Alice A. Bailey had already stated that the Atlantean didactics were much cruder than the current ones, and that many of their procedures would not be approved by current codes of ethics. We can think here of different forms of coercion, pressure and threats. The Author also informs that some of their practices would be directly classified today as black magic.

We are talking about the race before ours, which existed only ten thousand years ago - in the next Chapter we will deal with the Atlantean Final Crisis and the War of the Worlds. Imagine then what the methods of races and even species that were even older would have been like! At a time when the idea of ​​humanity was not yet well established, the procedures could have largely escaped any modern humanistic consideration.

The further back in time one goes, the more the idea of ​​individuality seems to fade away in the face of collective needs, since spirituality was also a group form because it gave meaning and direction to humanity, conferring great power and prestige on its exponents. The true original authorities of humanity were not political but spiritual and religious. The wise men soon dedicated themselves to imprinting on human consciousness a table of values ​​in which the spiritual represented true human identity. Instead of appealing to material resources to solve their problems, people should be able to find their answers in the spiritual worlds.

Access our playlist "Anthropology

Emerging immediately from the adaptations of the critical period of the Great Gap of a Million Years ago, therefore at the opening of the current Solar System, Homo heidelbergensis has been evaluated as organized and skillful, but also often brutal, treacherous and anthropophagous, which allows us to have an idea of ​​how harsh the conditions were during that period of transition of great limitations that the species survived. He was not the only survivor, but rather competed with many powerful and hungry beasts that also hunted him. In view of this, devouring his fellow man was often not an option, but a necessity - at least that is how things have been presented by scholars. For this reason, this human species is related to the mineral kingdom, the most brutal, hard and elementary of the four kingdoms.

Ancient accounts report that Shamanism related to the Mineral Kingdom is the harshest, most powerful and also cruel that has ever existed, due to the very primitive nature of the Mineral Kingdom. Mineral witchcraft was described as highly immobilizing and crippling. It involved all forms of witchcraft with crystals and the elements. A spirit that was imprisoned by the Water Elemental controlled by the sorcerer could never be freed again, remaining disturbed forever. Those shamans sought to be near rivers so that they could transform themselves into water or imprison a persecutor - in the same way that later species also learned to perform self-mutations with plants and animals. One of the objectives was to achieve greater forms of “immortality” by merging with elements and with longer-lived kingdoms or specimens.

Primitive witchcraft with water

In the absence of natural physical powers, ancient man sought to appeal to metaphysical powers in order to survive and control his world, although he found many of these supernatural resources in Nature itself. However, not everything was just for power, as the healing arts were also highly developed. As the ages passed, knowledge was also refined, although many of those primitive expressions were always maintained. And so began the history of the spirituality of true humanity, forming the first great spiritual egregores created in this world.

With evolution, new methods emerged so that instead of humans serving the Elementals, they could be served by them for nobler purposes. Today, commands over the Elementals are carried out through specific mantras. The Elemental of Water can be invoked to balance emotions and refine feelings, as well as to express compassion and demonstrate solidarity.

Even so, many questions remain open regarding primitive spirituality. What is the relationship between this witchcraft and the Kingdoms in Nature and the evolution of the Elementals of Nature?! Could it be that ancient witchcraft is to the Elementals the same way that modern spirituality is to the Angels? These are intriguing questions that open up paths to many of the atavistic mysteries of our planet.

In Theosophy Unveiled - which is also an Initiatory Theosophy - we do not analyze the evolution of the Mineral Kingdom itself, but rather the stages of the Mineral Spirituality of humanity, as well as the other forms that make up the rich accumulated heritage of human spirituality. In the following Chapters we will continue to deal with primitive and ancient Spirituality.

LAWS, “The Secret Doctrine Revealed”, Volume I, “Cosmosynthesis”.

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Meet “The New Dispensation of Light of the Hierarchy

To access the Works of the New Dispensation click here. The contents in e-book format are available free of charge.

 

O Despertar da Espiritualidade Humana

Homo heidelbergensis 

Estima-se que para existir alguma evolução superior, seria preciso haver a presença de Kumaras para guiar processos planetários. Teriam os Kumaras começado a aparecer na Aurora deste Sistema Solar?! No seu “Tratado sobre Fogo Cósmico” Alice A. Bailey transmite a seguinte informação:

“Foi comunicado que cento e quatro Kumaras vieram de Vênus para a Terra; literalmente, o número é cento e cinco, se a Unidade sintetizadora, o Senhor do Mundo, for contada como um. Os três Budas da Atividade ainda permanecem com Ele. Gostaria de chamar a atenção para o duplo significado deste nome "Budas da Atividade", pois confirma o fato de que as Entidades que estão em Seu estágio de evolução são amor-sabedoria ativa e personificam, em Si Mesmas, os dois aspectos. Os Três Budas da Atividade correspondem às três pessoas da Trindade.” 

Num total teremos então 108 Kumaras -o grande Número sagrado da Índia-, Quatro deles ocupando posições ainda mais especiais em função de regerem ciclos maiores do que os restantes Kumaras. Ora o Sistema Solar possui em cada um de seus Sete Esquemas Planetários Quatro Globos manifestados, somando 28 Globos; além dos 21 Globos ocultos em Nirvana, e que totalizam juntos os 49 Globos de um Sistema Solar. 

Além disto, cada Globo possui Quatro Rondas internas, que é o ciclo que os Kumaras regem regularmente. A soma total resulta então em (28x4=) 112 Kumaras. Os quatro números excedentes devem-se a que os Quatro Kumaras principais acumulam missões. Seriam estes Quatro aqueles Kumaras mais famosos dos Puranas? De todo modo estamos aqui diante de uma situação diferente do grupo menor e mais conhecida de Quatro Kumaras relacionada apenas a um Globo de evolução e suas rondas internas.

A referência a Vênus vincula este quadro maior a um ciclo quaternário, fazendo alusão ao atual Sistema Solar da evolução humana. Portanto é apenas dentro do nosso próprio Sistema Solar, quer dizer: dentro de nossa evolução Homo (ou neste último milhão de anos) que podemos ter segurança quanto à existência de um verdadeiro desenvolvimento espiritual planetário; sem pretender com isto que se trate sempre de algo muito desenvolvido nos termos da ética moderna.

Assim, não podemos deixar de refletir que iniciativas importantes também terão sido realizadas no campo da espiritualidade, mesmo que nos termos primitivos de então, que eram naturalmente aqueles do Xamanismo, inclusive formas bastante primárias de Xamanismo.

Alice A. Bailey já havia comunicado que a didática atlante era bastante mais rude do que a atual, e que muitos dos seus procedimentos não seriam aprovados pelos códigos de ética atuais. Podemos pensar aqui em diferentes formas de coerção, pressão e ameaças. Informa também a Autora que algumas de suas práticas seriam diretamente enquadradas hoje como magia negra.

Estamos falando da raça anterior à nossa, que existiu apenas de dez mil anos para cá -no Capítulo seguinte trataremos da Crise Final atlante e de Guerra dos Mundos. Imagine-se então o que seriam os métodos de raças e até de espécies ainda mais antigas?! Numa época em que a ideia de humanidade ainda não estava bem estabelecida, os procedimentos podiam passar amplamente ao largo de qualquer consideração humanista moderna.

Quanto mais se retrocede no tempo, parece que a ideia da individualidade mais se dilui frente às urgências do coletivo, pois a espiritualidade era também uma forma grupal porque dava sentido e direção à humanidade, conferindo grande poder e prestígio aos seus expoentes. As verdadeiras autoridades originais da humanidade não eram políticas e sim espirituais e religiosas. Os sábios cedo dedicaram-se a imprimir na consciência humana uma tábua de valores onde o espiritual representava a verdadeira identidade humana. Ao invés de apelar para recursos materiais para solucionar os seus problemas, as pessoas deveriam isto sim serem capaz de achar as suas respostas nos mundos espirituais. 

Acesse nossa playlist "Antropologia"

Surgido imediatamente das adaptações do período crítico do Grande Gap de um Milhão de Anos atrás, portanto na abertura do presente Sistema Solar, o Homo heidelbergensis tem sido avaliado como organizado e habilidoso, mas também muitas vezes brutal, traiçoeiro e antropófago, o que permite ter uma noção de quão duras foram as condições daquele período de transição de grandes limitações ao qual as espécies sobreviveram. Ele não era o único sobrevivente, antes competia com muitas feras poderosas e famintas que também lhe caçavam. Diante disto devorar o seu semelhante muitas vezes não era uma opção, mas uma necessidade -pelo menos as coisas tem sido assim apresentadas pelos estudiosos. Por esta razão é que esta espécie humana está relacionada ao reino mineral, o mais bruto, duro e elementar dos quatro reinos.

Os relatos antigos informam que o Xamanismo relacionado com o Reino mineral é o mais duro, poderoso e também cruel que existiu, em função do próprio primarismo do Reino Mineral. A feitiçaria mineral era descrita como altamente imobilizante e entrevadora. Envolvia toda a forma de feitiçaria com cristais e com os elementos. Um espírito que fosse aprisionado pela Elemental da Água controlado pelo feiticeiro poderia jamais voltar a se libertar, permanecendo perturbado para sempre. Aqueles xamãs procuravam estar perto dos rios para poderem transformar-se em água ou aprisionar um perseguidor -da mesma forma como as espécies seguintes aprenderam também a realizar auto-mutações com vegetais e animais. Um dos objetivos era alcançar formas maiores de “imortalidade” fundindo-se a elementos e a reinos ou espécimes mais longevos. 

Primitiva feitiçaria com água

Na falta de poderes naturais físicos o homem antigo tratou de apelar para os poderes metafísicos a fim de sobreviver e controlar o seu mundo, encontrando não obstante na própria Natureza muitos destes recursos sobrenaturais. Nem tudo era porém apenas para o poder, pois as artes da cura também foram muito desenvolvidas. Com o passar das eras os conhecimentos também foram se refinando embora sempre se tenha mantido muitas daquelas expressões primitivas. E assim é que começava a história da espiritualidade das verdadeiras humanidades, formando as primeiras grandes egrégoras espirituais criadas neste mundo.

Com a evolução novos métodos surgiram de modo que ao invés do ser humano servir aos Elementais ele é que pode ser por eles servido para propósitos mais nobres. Atualmente os comandos sobre os Elementais é realizado através de mantras específicos. O Elemental da Água pode ser invocado para equilibrar as emoções e refinar os sentimentos, assim como manifestar compaixão e demonstrar solidariedade.

Ainda assim muitas questões permanecem em aberto em relação à primitiva espiritualidade. Qual a relação entre esta feitiçaria com os Reinos na Natureza e a evolução dos Elementais da Natureza?! Será que a antiga feitiçaria está para os Elementais, da mesma forma como a moderna espiritualidade está para os Anjos? São perguntas instigantes que abrem caminhos para muitos mistérios atávicos do nosso planeta.

Na Teosofia Desvelada -que é também uma Teosofia Iniciática- não analisamos uma evolução do Reino Mineral em si, e sim as etapas da Espiritualidade Mineral da humanidade, assim como das restantes formas que integram o rico acervo acumulado da espiritualidade humana. Nos Capítulos seguintes seguiremos tratando da Espiritualidade primitiva e antiga.

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.

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