A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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AS ESPÉCIES E AS RAÇAS: CICLOS & ANALOGIAS

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Sabemos que a mística tem dado asas à imaginação quanto ao passado humano, mas respeitamos à Ciência acreditando que a razão deve ser uma base para a Verdade, ademais a questão das outras espécies hominídeas dá maior pano-pra-manga, para quem quiser enveredar por aí, mas nisto já não haveria espaço científico para pensar em civilizações. No máximo se acham templos isolados de dez ou doze mil anos como Göbekli Tepe (Turquia), não ultrapassando assim ao Neolítico, quando teve início a sedentarização e a agricultura sistemática que caracterizam o começo do período atlante.

É claro pois que as espécies e as raças humanas ou raízes não possuem relação direta alguma entre si, pois se tratam as espécies humanas de hominídeos e não de “raças”, ao passo que as raças devem ser enquadradas todas elas dentro da atual evolução humana-hominal e, sobretudo, através do próprio homo sapiens sapiens.
Poder-se ia até fazer uma analogia da evolução dos hominídeos com as chamadas seis raças-raízes desta ronda, pois existe de fato, esta analogia verossímel, presente na própria doutrina do Manvantara através do duplo-cômputo de “anos humanos” e “anos divinos”, sendo aqueles 360 vezes maiores do que estes –ver “Glossário Teosófico” (H.P.Blavatsy), verbete “Yugas”

Ora, nisto os chamados “anos humanos” do Manvantara remontam a 4,32 milhões de anos, justo no período em que começaram a aparecer os hominídeos (durante o), e os “anos divinos” são em 12 mil anos, quando começou a evolução espiritual humana, na passagem da Lemúria para a Atlântida, sob o contexto Shambaliano portanto. Ver o nosso artigo “O Manvantara sem Mistérios.” 

Citemos, pois: “Há apenas quatro milhões de anos, da evolução de um ramo dos símios surge, finalmente, o primeiro hominídeo, que se designa por Australopithecus (‘macaco do Sul’). Esta distinção terá sido resultante da adaptação a um novo habitat, criado pela transformação da floresta equatorial em savana.” (http://bloghistorico7.wordpress.com/2007/01/)

Abaixo, temos imagem da “evolução dos hominídeos: Australopithecus (apareceram no sul, na África), Homohabilis (África), Homoerectus (África, Ásia e Europa), Homem de Neanderthal (Alemanha, Europa), Homo Sapiens ou Homem de Cro-magnom (África e América)” (http://www.ajudaalunos.com/cn/capi6.htm)

Passemos pois a “datar” esta evolução, incluindo agora o homo sapiens sapiens, observando não obstante que os estudiosos estão longe de apresentar um consenso sobre vários pontos, mas no geral segue a regra da aceleração da evolução da vida e seguramente obedece ao ritmo de tetraktys comumente observado (coisa que o aprimoramento dos conhecimentos apenas tende a confirmar –ver mais adiante):

1. Australopithecus = 4 milhões de anos
2. Homohabilis = 2,5 milhões de anos
3. Homoerectus = 1,8 milhões de anos
4. Homem de Neanderthal = 300 mil anos
5. Homo Sapiens ou Homem de Cro-magnom = 40 mil anos
6. Homo Sapiens sapiens = 12 mil anos.

Não há muita diferença fisiológica entre as duas últimas divisões, sendo o último tido como uma subespécie, que se caracteriza quase apenas culturalmente e em função de começar a agricultura e o processo cultural hoje conhecido.
Assim, apesar das incertezas que a Ciência ainda apresenta, em parte compreensível pela falta de documentação e pela natural relatividade de várias questões, este é o quadro que cabe adotar, o qual já não variará substancialmente.
As seis raças teosóficas, se enquadram apenas no homo sapiens da última ronda (pralaya-manvantara) de 26 mil anos, e as raças tidas como verdadeiramente humanas pelos teósofos começaram no início deste manvantara com a atlante (há 12 mil anos).
Não obstante, busquemos aqui a “analogia” em vista, apesar das contradições e dificuldades para tal:

1. Australopithecus ........................ “Raça Hiperbórea”
2. Homohabilis ............................... “Raça Austral”
3. Homoerectus .............................. “Raça Lemuriana”
4. Homem de Neanderthal ............. “Raça Atlante”
5. Homem de Cro-magnom ............ “Raça Ariana”
6. Homo Sapiens sapiens ................ “Raça Americana”

Aqui e ali existem pontos convergentes. Mas no início temos um problema: o Australopithecus é austral, e não boreal. Existe uma analogia interessante entre o Homo Sapiens sapiens e a “Raça Americana”. Se diz que a agricultura teria começado apenas com este, mas não duvidamos que de forma incipiente ou sutil, outras espécies possam tê-la praticado.


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