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Sabemos que a
mística tem dado asas à imaginação quanto ao passado humano, mas respeitamos à
Ciência acreditando que a razão deve ser uma base para a Verdade, ademais a
questão das outras espécies hominídeas dá maior pano-pra-manga, para quem
quiser enveredar por aí, mas nisto já não haveria espaço científico para pensar
em civilizações. No máximo se acham templos isolados de dez ou doze mil anos
como Göbekli Tepe (Turquia), não ultrapassando assim ao
Neolítico, quando teve início a sedentarização e a agricultura sistemática que
caracterizam o começo do período atlante.
É claro pois que as
espécies e as raças humanas ou raízes não possuem relação direta alguma entre
si, pois se tratam as espécies humanas de hominídeos e não de “raças”, ao passo
que as raças devem ser enquadradas todas elas dentro da atual evolução
humana-hominal e, sobretudo, através do próprio homo sapiens sapiens.
Poder-se ia até
fazer uma analogia da evolução dos hominídeos com as chamadas seis raças-raízes
desta ronda, pois existe de fato, esta analogia verossímel, presente na própria
doutrina do Manvantara através do duplo-cômputo de “anos humanos” e “anos
divinos”, sendo aqueles 360 vezes maiores do que estes –ver “Glossário
Teosófico” (H.P.Blavatsy), verbete “Yugas”
Ora, nisto os chamados
“anos humanos” do Manvantara remontam a 4,32 milhões de anos, justo no período
em que começaram a aparecer os hominídeos (durante o), e os “anos divinos” são
em 12 mil anos, quando começou a evolução espiritual humana, na passagem da
Lemúria para a Atlântida, sob o contexto Shambaliano portanto. Ver o nosso
artigo “O Manvantara sem Mistérios.”
Citemos, pois: “Há apenas quatro milhões de anos, da
evolução de um ramo dos símios surge, finalmente, o primeiro hominídeo, que se
designa por Australopithecus (‘macaco
do Sul’). Esta distinção terá sido resultante da adaptação a um novo habitat,
criado pela transformação da floresta equatorial em savana.” (http://bloghistorico7.wordpress.com/2007/01/)
Abaixo, temos
imagem da “evolução dos hominídeos: Australopithecus (apareceram no sul, na África), Homohabilis (África), Homoerectus (África, Ásia e Europa), Homem de
Neanderthal (Alemanha, Europa), Homo Sapiens ou Homem de Cro-magnom (África e
América)” (http://www.ajudaalunos.com/cn/capi6.htm)
Passemos pois a “datar”
esta evolução, incluindo agora o homo sapiens
sapiens, observando não obstante que os estudiosos estão longe de
apresentar um consenso sobre vários pontos, mas no geral segue a regra da aceleração da
evolução da vida e seguramente obedece ao ritmo de tetraktys comumente observado (coisa que o aprimoramento dos
conhecimentos apenas tende a confirmar –ver mais adiante):
1. Australopithecus
= 4 milhões de anos
2. Homohabilis =
2,5 milhões de anos
3. Homoerectus =
1,8 milhões de anos
4. Homem de
Neanderthal = 300 mil anos
5. Homo Sapiens
ou Homem de Cro-magnom = 40 mil anos
6. Homo Sapiens sapiens
= 12 mil anos.
Não há muita
diferença fisiológica entre as duas últimas divisões, sendo o último tido como
uma subespécie, que se caracteriza quase apenas culturalmente e em função de
começar a agricultura e o processo cultural hoje conhecido.
Assim, apesar das
incertezas que a Ciência ainda apresenta, em parte compreensível pela falta de
documentação e pela natural relatividade de várias questões, este é o quadro
que cabe adotar, o qual já não variará substancialmente.
As seis raças
teosóficas, se enquadram apenas no homo
sapiens da última ronda (pralaya-manvantara) de 26 mil anos, e as raças
tidas como verdadeiramente humanas pelos teósofos começaram no início deste manvantara
com a atlante (há 12 mil anos).
Não obstante,
busquemos aqui a “analogia” em vista, apesar das contradições e dificuldades
para tal:
1. Australopithecus
........................ “Raça Hiperbórea”
2. Homohabilis ...............................
“Raça Austral”
3. Homoerectus ..............................
“Raça Lemuriana”
4. Homem de
Neanderthal ............. “Raça Atlante”
5. Homem de
Cro-magnom ............ “Raça Ariana”
6. Homo Sapiens sapiens
................ “Raça Americana”
Aqui e ali
existem pontos convergentes. Mas no início temos um problema: o Australopithecus é austral, e não
boreal. Existe uma analogia interessante entre o Homo Sapiens sapiens e a “Raça Americana”. Se diz que a agricultura
teria começado apenas com este, mas não duvidamos que de forma incipiente ou
sutil, outras espécies possam tê-la praticado.
* Ver
também “A Evolução da Vida e da Humanidade nas Escalas Maias de Tempo”.
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