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A “Quarta Ronda
Planetária”: a Evolução Humana-Hominal
Ronda, Raças
& Ashrams
É com imensa
satisfação que divulgamos a “Flor do Tempo”, contendo a solução de muitos
enigmas até então persistentes acerca de importantes temas teosóficos. Apesar da aparente mudança na formulação de alguns ciclos –quando na verdade certos padrões teosóficos ainda
estiveram sob véus, aparentando, daí serem vagos e semi-científicos -,
preserva-se aqui a essência dos postulados teosóficos.
Trata-e, pois,
da síntese dos principais concertos acertados pelo desvelamento final da
chamada Doutrina Secreta, cumprindo destarte o objetivo da “Restauração dos
Mistérios Antigos” (e Eternos) preconizada para a conclusão do “Plano de
preparação da humanidade para a Nova Era” (PPHNE) revelado por Bailey,
empregando neste caso especialmente a Chave simbólica e a Chave astrológica,
pois ainda que HPB julgasse que se detinha a Chave astrológica na ocasião,
fácil é notar as grandes lacunas lá existentes quanto a esta ampla modalidade
de saber.
O fato é que a
almejada “síntese entre Ciência, Religião e Filosofia” que Blavatsky também pretendia
para a Doutrina Secreta, não pode em hipótese nenhuma alimentar uma postura
francamente anti-científica, sob o risco de suscitar um novo obscurantismo, a
cegueira e o fanatismo entre os seus seguidores, entre os quais pode estar sempre
se aninhando o ovo da serpente... a Síntese deve pois avançar, e o exemplo que
a Conteporaneidade oferece de transversalidade cultural é capital.
Contudo, o
nosso objetivo não é apenas trazer as coisas prontas, mas mostrar o caminho que
pode conduzir a elas. Eis do que se trata, pois.
Trata-se, pois,
de uma análise científica da “Quarta Ronda Planetária”, contendo a chamada
“Evolução Humana-Hominal”, conhecida inicialmente como Homo sapiens e a sua subdivisão atual o Homo sapiens sapiens, também já em vias de conclusão.
Para alcançar tudo
isto na seara teosófica, toca a um só tempo compreender o sentido do Mito/Símbolo
e valorizar o papel da Ciência, dando a cada coisa a sua função. Alguns passos básicos
têm sido dados, a saber:
1. Separar
símbolo e realidade das descrições raciais, assim como o aspecto Hierárquico e
o elemento Humano;
2. Buscar a
referência histórica dos ciclos raciais/antropológicos (eras solares) e
mundiais/paleontológicos (espécies, “rondas”).
Neste processo,
certos recursos importantes foram alencados, tais como:
a. a percepção esotérica
de Alice A. Bailey de que as Lojas da Hierarquia se assomam às energias das
raças e possuem ciclos próprios e paralelos;
b. a informação
científica de algumas correntes astrológicas sobre as Eras solares de 5,2 mil
anos, com destaque para a cultura maia-nahua, havendo também calendários
semelhantes de extração hindu, com sua própria cronologia, incluindo uma forma
de manvantara racial com suas “Idades do Mundo”, como é o caso do calendário
dos Brahma Kumaris, que é realmente muito interessante e acertado, ainda que
terminamos por adotar uma variante baseada na Doutrina Cronocrator.
Calendário Brahma Kumari com Quatro Idades Mundiais
c. As sub-raças
são sub-ciclos de 700 anos, os quais possuem expressão espiritual própria e
secundária dentro do conjunto racial-ashrâmico.
d. A percepção
científica da atual espécie humana (“homo sapiens”) abrangendo as descrições
raciais em geral e a idéia de ronda (Grande Ano de Platão), valendo-se neste do
registro de 12 mil anos do Manvantara hindu para os arcos da ronda.
Outras
conclusões encontradas:
a. Cabe
discernir entre raças-raízes e espécies humanas; as chamadas “Raças-raízes” são
ciclos culturais humanos, matizados pelos ambientes geográficos, naturais e
climáticos, e daí pela cor da pele das suas etnias.*
b. Não há de
fato a sexta e a sétima raça-raiz, senão simbolicamente e como sobreposições,
tema também encontrado em Bailey; e o Pentagrama rege assim a estrutura humana
nesta ronda, a qual falta apenas o período da Nova Era (Aquário) para concluir.
c. Idéias míticas
como a dos cíclopes lemurianos, devem ser tidos como alusão à terceira iniciação
(que desperta o “terceiro olho”) que alcançavam os iniciados daquela raça;
d. O conceito
de Manu se associa textualmente ao de manvantara (significa “entre dois
manus”), ainda que a Teosofia também os relacione às raças; deste modo em nossa
abordagem ela encontra a dupla-acolhida necessária através dos dois tipos de
Manvantaras aqui citados: o cósmico-especimal (12 mil anos) –e Sanat Kumara faz
um papel adequado aqui, ligado ao nascimento e à expansão do homo sapiens sapiens para as Américas há
15 mil anos-** e o solar-racial (5,2 mil anos).
e. As Rondas
representam a evolução das espécies humanas, que até antes da terceira ronda
eram chamados homidíneos. A espécie atual é dita Humano-hominal, a anterior foi
humano-animal, e assim por diante.
f. Nesta ronda,
o Pralaya foi dominado pela evolução hierárquica (sob a cultura xamanista) e o
Manvantara é dominado pela evolução humana (de cultura religiosa); porém ao
chegar na época lemuriana, a antiga cultura do xamanismo começou a ser superada
e substituída pelas iogas.
g. No final do
Pralaya e meados da Raça Lemuriana, aconteceu o “Fator-Shambala” de integração
dos Centros de Consciência Planetária: Divindade (Sanat Kumara), Hierarquia e
Humanidade, dando início à evolução espiritual desta última.
* Ver mais em “As Espécies e as Raças: ciclos & analogias”
**“As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há cerca de 120 mil anos.”
(http://www.infopedia.pt/$homo-sapiens-sapiens) Há quem diga que o Homo sapiens tem 500 mil anos. Desde
então ele vem destruindo as outras espécies de hominídeos para se tornar a
única. O “Homo Sapiens há 15 mil anos atrás
chega à América do Norte (e) há 13 mil anos o Homo sapiens chegou à América do
Sul” (ver http://bloghistorico7.wordpress.com/2007/01/15/homo-sapiens-sapiens/)
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