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A preparação dos tempos novos, comumente tem se valido do valor feminino para tecer a Ponte mística com a Verdade, tal como o faz em relação à vida toda na concepção. Tem-se o conhecimento do respeito que os oráculos gregos (entre outros) mereceram nos tempos antigos, assim como o exaltado papel da mulher na biografia dos grandes seres.
A preparação dos tempos novos, comumente tem se valido do valor feminino para tecer a Ponte mística com a Verdade, tal como o faz em relação à vida toda na concepção. Tem-se o conhecimento do respeito que os oráculos gregos (entre outros) mereceram nos tempos antigos, assim como o exaltado papel da mulher na biografia dos grandes seres.
“Profetas
e Sibilas”, de Perugino: Deus e os anjos sobre todos!
Nos tempos novos que se anuncia, tal coisa não tem sido
diferente. A magistral obra de Alice A. Bailey, a coloca como sucessora
credenciada de H. P. Blavatsky, na qual bebeu à exaustão e com vívido espírito
de serviço aos Mestres. Com rigor britânico, organizou as informações iniciáticas
dispersas na Doutrina Secreta, legando tratados de grande utilidade esotérica
amparados por uma exegese admirável. Este fato, permitiu que as coisas mais
esotéricas da Doutrina Secreta, adquirissem um caráter didático e construtivo,
em favor dos autênticos aspirantes à iniciação.
Alice
A. Bailey (1878-1949)
Lê-se,
por exemplo, numa de suas obras mais impressionantes, o “Tratado Sobre Fogo
Cósmico”, que “este
livro contém uma ampliação dos ensinamentos difundidos no livro ‘A Doutrina
Secreta de H. P. B.’, sobre os três fogos - Fogo Elétrico, Fogo Solar e
Fogo por Fricção; também apresenta a chave psicológica da Doutrina Secreta e
deverá ser estudado e pesquisado pelos Discípulos e Iniciados com a segunda iniciação
e em preparação para a terceira, ao finalizar o século XX e início do século
XXI, até o ano de 2.025.”
De certa forma, esta data de
2025, anuncia o final do “Plano da Hierarquia de Preparação para a Nova Era”
por ela anunciado em “Os Raios e as Iniciações”, ocupando o período de três
gerações, e incluindo uma etapa posterior a Bailey, a qual todavia cobriria em
apoio.
Aquele que
criticam Bailey porque ela anunciou a exteriorização da Hierarquia (dizem
alguns até que por isto ela “perdeu a assistência interna da Hierarquia”, o que
soa aliás um tanto paradoxal!), são os mesmos incapazes de enxergar que a
amanuense dispôs os meios necessários para que tal coisa acontecesse e no
momento oportuno, através dos seus profundos ensinamentos esotéricos (ou nem
sempre assim tão “seus”, conforme o demonstrado) e pela forma demonstrada de
encarar o mundo!
Vale conferir, por exemplo, o seu texto sobre o
Inquiridor-Mor (ver) de cada geração, onde recoloca vividamente certas questões de
grande tradição e importância esotérica mundial (ver em “Um Tratado Sobre Magia Branca”).
Trata-se daquilo que Padma Sambahava chamava de Tërton, o “buscador dos tesouros sagrados”, e os sufis denominam Ketub, o “Eixo” ou “Pólo” espiritual,
etc.
Vale conferir, nesta acepção, a obra de J. Bennet “Os Mestres
de Sabedoria”, autor ligado ao pensamento teosófico e ao Quarto Caminho
(Gurdgieff), que andou pela Ásia central buscando informações históricas sobre
os Ketubs da tradição sufi, dentre os
quais Ibn Arabi, dito Sheik al Akbar
ou “o maior dos Mestres”, terá sido indubitavelmente um dos mais notáveis;
apesar de ter vivido na mesma gloriosa época de Rumi e da São Francisco, entre
tantos outros nomes maiores que então despontavam para alicerçar uma Renascença
mundial.
Ibn
Arabi, “Eixo” espiritual de sua geração
O anúncio da vinda à manifestação “dos mestres mais
conhecidos”, não fora feito exatamente por Bailey, mas sim pelos Mestres que
estavam por detrás dela, em especial pelo Tibetano. Apenas o tempo poderá dizer
sobre a realidade ou não destas predições, mas de nossa parte sabemos que
grandemente elas se tem efetivado...
Existem aliás algumas obras de Bailey, destinadas
especialmente para garimpeiros decididos
do conhecimento OCULTO, por conter “tesouros” esotéricos especiais... É
uma das formas declaradas (e ainda há outras) que a Hierarquia encontrou para
transmitir certas Chaves esotéricas da iniciação através desta amanuense -como
se explicita na Introdução dos dois grossos volumes de “Discipulado na Nova
Era”.
Em Bailey, se dá muitas senhas esotéricas, e se explora o
conteúdo de “inúmeras” chaves dadas por Blavatsky, como no uso esotérico do OM
(AUM) como tema nuclear da “iniciação verdadeira” (“solar”, árya, mental,
terceira, hamsa, anagami, etc.). Fala-se de “novas” iogas e, de forma ainda
mais secreta, dá-se indicações de processos ocultos que levam à própria
iluminação, regida já pela “Palavra Pedida” (ou Ocultista) desta iniciação
quaternária que a Maçonaria divulgou no mito de Hiram. Há também chaves-mestras
para acessar novos saberes, relativa às próprias Chaves futuras da Doutrina
Secreta. Etc.
Neste sentido, certo viés profético de sua obra, antes de ser
ocultamente contraproducente, pelo contrário agrandou o Plano colocando-o de
vez nos trilhos da Tradição, através de conteúdos mais profundos e pragmáticos
destinados a “preparar os caminhos dos Reis do Oriente” (Ap 6:12).
Os
Reis Magos (Mt 2:1)
Bailey não se destacou apenas por ser uma profetisa ímpar num
cenário dominado pelo anarco-misticismo new
age; elevando-se como uma ilha em meio a um oceano de medianidades e
incertezas, mormente dominado ainda pelas coisas do passado. Ela também teve a
grandeza de apresentar textualmente o seu trabalho como transitório,
demonstrando o quão alto ela enxergava o futuro e o panorama do conhecimento
sagrado.
Pois, por maior que possa parecer a sua contribuição (como
também Blavatsky antes parecera), como os nossos tempos são dinâmicos face à
mudança e a renovação das coisas, Bailey tinha consciência da grave
transitoriedade da sua própria obra, legando então novas chaves para o futuro e
anunciando uma nova “sucessão” para a virada do século, tal como Blavatsky
também fizera antes, representando tudo isto enfim o “Plano da Hierarquia de preparação
da Humanidade para a Nova Era” de que trata A.A.B. em “Os Raios e as
Iniciações”, a culminar na “reabertura das verdadeiras Escolas de Iniciação” e “na
restauração dos Mistérios Eternos”, ante a Nova Era chegada...
As profecias de Bailey
As profecias
de Alice A. Bailey não se limitaram à vinda dos mestres, mas abarcaram uma
série de detalhes civilizatórios que facilmente vem se cumprindo.
No tocante à
vinda das Hierarcas, suas profecias tampouco se limitam a meramente predizer
algo de forma isolado, mas no melhor etilo dos grandes profetas, predizem com
autoridade porque se comprometem ativamente com o processo da profecia. Isto inclui
uma informação técnica (ou esotérica e ocultista), social e civilizatória,
fornecendo imensos elementos e detalhes sobre as circunstâncias e a necessária
preparação do mundo para o Advento dos Mestres. Ainda que a verdadeira
preparação seja, a nosso ver, aquela dos próprios Mestres, sabedores que vem
não para serem servidos, mas para servir, e não para receberem sacrifícios, mas
para se sacrificar.
Analisemos
agora uma das passagens onde mais pontualmente Bailey trata da manifestação dos
Mestres da Hierarquia (o que não ocorre no obra posterior “A Exteriorização da
Hierarquia”, como alguns poderiam imaginar, mas sim já no denso volume do
“Tratado Sobre Fogo Cósmico”).
“O
Mestre Jesus tomará um veículo físico e, com alguns de Seus chelas, levará a
efeito a reespiritualização da igreja católica, derrubando a barreira que
separa as igrejas Episcopal e Grega da Romana. Se os planos progredirem, como é
de esperar, isto poderá suceder ao redor do ano 1980.” (Bailey, “Tratado
Sobre Fogo Cósmico”, pg. 450)
Jesus, o Mestre do 6º Raio
Trata-se
esta da profecia hierárquica mais importante e pontual, pois aponta uma data
-embora não o faça de forma mais taxativa. Tampouco esclarece o momento de vida
do Mestre que corresponde esta manifestação, se a encarnação física ou, mais
provavelmente, a sua missão pública.
Maitreya, o “Instrutor do Mundo”
Vale
notar que, em outra parte, Bailey declara que o Mestre Jesus será o primeiro
dos Mestres a tomar duas vezes uma avatarização, voltando assim o encarnar o
Cristo (a literatura da Nova Era, na verdade tem relacionado já Krishna, Jesus
e Maitreya). Este fato se explicaria também pela função de Manu da Sexta Raça
dever ser um Mestre de Sexto Raio, como sucede a Jesus. Prosseguindo, então:
“O Mestre Hilarión também virá e se converterá
num punto focal de energia búdica no vasto movimento espiritista, enquanto que
outro Mestre está trabalhando no movimento da Ciência Cristã (Christian
Science) a fim de induzi-la a adotar linhas mais sólidas. É interessante
observar que ditos movimentos têm posto uma forte ênfase sobre o coração ou
aspecto amor, portanto, poderão responder com mais rapidez à força que afluirá
durante o advento, do que os demais movimentos considerados muito avançados. A
‘mente puede matar’ o reconhecimento do Real, pois o ódio entre irmãos afasta a
corrente da força de amor." (Bailey, op. cit., pg. 451)
Hilarion, o Mestre do 4º Raio
Bailey
sugere, aqui, que movimentos como estes citados, poderão reconhecer mais
facilmente ao Cristo (e demais Mestres) por trabalharem com a energia do amor,
do que aqueles que têm maior ênfase na energia mental.
Ato
seguinte, texto trata da vinda dos Mestres
Morya (1º Raio), Kut Hoomi (2º Raio) e –caso não se trate de algum outro- Djwhal
Khul (2º Raio), através dos seus vínculos com a Sociedade Teosófica em
especial:
“Os três Mestres, estreitamente vinculados com
o movimento teosófico, já estão fazendo Seus preparativos e atuarão também
entre os homens, reconhecidos por Seus seguidores e por quem tem olhos para
ver.” (Bailey, op. cit., pg. 451)
Morya, Kut Humi e Djwhal Khul
Como
isto se realizará? Bailey responde: “A estes chelas que estão submetidos à
necessária disciplina se lhes oferecerá a oportunidade de trabalhar no plano
astral e, se eles assim o escolhem, de encarnar imediatamente, sempre que tenham
alcançado a continuidade da consciência.” (Bailey, op. cit., pg. 451)
Provavelmente,
se trata da reiterada oportunidade dos discípulos mais avançados destes
Mestres, de poderem encarnar a Sua energia ou até a sua essência, concedendo
uma personalidade para a Sua manifestação. Sigamos daí, para a conclusão onde
Bailey exalta a arte da cura espiritual que os Mestres tão bem dominam e tanto
têm para ensinar ao mundo:
“O Mestre conhecido por D. K. tem projetado restaurar -por meio de Seus
estudantes- alguns dos antigos e ocultos métodos de curar, e também assinalar:
a.
O lugar que ocupa o corpo etérico,
b.
O efeito que produz a força prânica,
c.
O desenvolvimento da visão etérica.
“Nada
mais posso dizer sobre os planos dos Grandes Seres. Sua aparição não será
simultânea, pois os povos não poderiam resistir à enormemente acrecentada afluência
de força; o reconhecimento dos Mestros e de Seus métodos dependerá da intuição e
do treinamento dos sentidos internos. Não os anunciará nenhum arauto, e somente
Suas obras os proclamarão.” (Bailey, op. cit., pg. 451)
Cabe
destacar, pois, que o aparecimento dos Mestres “não será simultânea”, não
cabendo pois esperar a Sua vinda enfileirados, ou reunidos fisicamente, nem se
pode descartar que estes Mestres venham como regentes ou “Manus” das sub-raças
da nova raça-raiz aberta oficialmente neste ano de 2013, de acordo com os
precisos calendários maias-mahuas. Ademais,
existem outras sequências naturais a serem observadas, razão pela qual a vinda do
Instrutor do Mundo é a primeira e a única data claramente definida pela profetisa!
E finalmente, que os Mestres tampouco serão anunciados por ninguém, valendo como auto-testemunho unicamente a própria força e valor de seus trabalhos, como deve realmente sempre ser. Voilá!
E finalmente, que os Mestres tampouco serão anunciados por ninguém, valendo como auto-testemunho unicamente a própria força e valor de seus trabalhos, como deve realmente sempre ser. Voilá!
Saint Germain e Maha Chohan
Em
outras obras e passagens, Bailey também trata destes temas, especialmente em “A
Exteriorização da Hierarquia” e em “O Reaparecimento do Cristo”. Na primeira,
há dados também sobre a manifestação do Mestre Rakoczy, ligado ao Mestre Saint
Germain (7º Raio), no papel de Maha Chohan ou “Senhor da Civilização”
(expressão do 3º Raio). Ao passo que “O Reaparecimento do Cristo”, representa
uma bem montada peça literária de valor intrínseco.
Aqueles que
apreciam a obra do Tibetano, desde os tempos de seu trabalho junto a Helena P.
Blavatsky, devem também levar em conta as suas profecias, que tem se cumprido
fielmente no que tange a temas como a continuidade de sua própria e exaltada revelação,
não faltando candidatos para cumprir este papel. Para o mais, o tempo certamente
ainda terá muito o que dizer.
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Mto bom
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