A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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A Magia do Fogo

A primitiva magia do fogo

Para o leigo analogias como aquelas das diferentes “versões” da Atlântida quase não passam de curiosidades divertidas. Contudo, onde o profano vê apenas uma distração, o iniciado pode achar uma Chave esotérica para a sua evolução. É importante então tecer analogias, como a que segue: 

3º Sistema Solar -> 3º Esquema Planetário -> 3ª Ronda -> 3ª Raça-raiz. 

A qual pode ser traduzida, oculta e operacionalmente, de trás para frente, como: “Através da Meditação solar um Manasaputra pode operar com os Agnishwatas para ativar os Elementais do Fogo de modo a obter controle sobre os Grandes Devas de Terceira Ordem.”

A descoberta do fogo no Terceiro Sistema Solar (ou pelo Homo Erectus) não foi casual, e nem seria tão somente uma questão material. Os xamãs do período souberam criar então a sua contracultura do Fogo espiritual, porque o ser humano sempre soube simbolizar e conhecer a Arte das Analogias. Outro tanto se poderia dizer do completo controle do Fogo no Globo atual, ou mesmo a partir do Terceiro Globo que foi o anterior ao nosso, abrindo caminho para a presente Revolução Cognitiva.

Na verdade acreditava-se então que a presença de um Mago do Fogo ajudaria no controle deste Elemento que havia se tornado tão precioso para aquela humanidade nascente, de modo que os Sacerdotes do Fogo também receberiam a incumbência de serem os seus Guardiões. O simples fato de saber produzir o fogo -algo que mais tarde se tornaria um procedimento mais ou menos banal-, seria na época considerado uma espécie de ato mágico e assombroso, até pelo grande poder que o fogo possui na Natureza. O fogo estava associado ao raio que vinha do céu, portanto deveria ser enviado pelos deuses para dar algum sinal, fazer uma ameaça ou realizar uma punição. Os sacerdotes não apenas instrumentalizavam estes acontecimentos, como também os controlavam através da confecção do fogo, assumindo-se assim como representantes dos deuses na Terra.

Os mais refinados ou evoluídos também eram experts nos conhecimentos do Fogo Interior, a ser nutrido entre outras formas através da castidade. Mais tarde se viria a tecer também o simbolismo da Serpente de Fogo, e a denominar os próprios iniciados e sacerdotes como Serpentes, Nagas. Os guerreiros nahuas e maias também tinham a sua Guerra Florida mas para as Serpentes -que era o nome de seus sacerdotes, Kan ou Coatl-, o significado destas lutas sempre era outro. O seu verdadeiro propósito era fazer florescer o coração -objeto último de todo o culto atlante- e através dele manifestar o canto e a arte. Por isto é que a serpente também deveria ser alada, Quetzalcoatl, como no Caduceu grego e na Kundalini oriental. O termo “serpente” está associado exclusivamente a iniciados verdadeiros, quer dizer: aqueles que manejam diretamente com energias, o que exclui o místico contemplativo comum cujo foco de interesses ainda se encontra quase exclusivamente na “consciência” ou nos yogas físicos e devocionais.

Quando o sacerdote antigo celebrava um rito de Primavera, acendendo fogueiras no alto dos montes e em locais considerados sagrados, para o mundo profano aquilo era apenas uma Festa da Fertilidade, celebrando o regresso da vida e da alegria após o recolhimento hibernal nas aparências lúdicas da existência. Porém para o próprio sacerdote tudo tinha um sentido oculto, simbolizado pelo signo equinocial de Áries, porque o Carneiro sempre foi um símbolo de luta e de sacrifícios, tal como o Javali através de uma vasta região do mundo. Tinha então consigo a ideia do florescimento da Alma ou da vida interior, sendo o momento de renovar os seus votos de consagração à Verdade interior que buscava e que à sua maneira também lhe oferecia caminhos de consolo e de conforto espiritual.

Novamente, para o homem moderno, estes antigos códigos simbólicos pouco dizem, e lhe custa até imaginar que sejam símbolos porque está mais inclinado a acreditar literalmente neles, pese toda a suposta ilustração de sua cultura. Contudo para o homem antigo, não custava entrever metáforas e significados ocultos em tais linguagens cifradas. Através de mantras, símbolos, mandalas e efemérides, um mago antigo poderia organizar um eficiente ritual para abrir certas janelas no cosmos. 

Tais ideias podem soar quase exóticas ou mesmo excêntricas para o homem moderno, no entanto quanto mais retrocedemos no tempo mais atividades deste tipo eram comuns e até mais eficazes. O Tibet era até pouco tempo um local assim (como em parte ainda segue sendo), daí a sua importância como refúgio de saberes ancestrais relativamente preservados. 

Em última análise, a Cosmologia Esotérica representa um grande roteiro para o iniciado investigar e empregar os poderes do universo ao seu alcance. Afinal cada espécie de ciclo também está associado a algum tipo de Entidade espiritual ou antes a algum Grupo de Entidades. Além disto, esta Cosmologia contribui para o conhecimento do progresso espiritual da humanidade com seus erros e acertos, como uma verdadeira crônica secreta da evolução do Espírito. 

LAWS, “A Doutrina Secreta Revelada”, Volume I, “Cosmosíntese”.

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