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A evolução racial humana deve ser
incluída toda no atual Manvantara, ciclo que segundo a Tradição Hindu possui
-em termos espirituais- a extensão de doze mil anos – ver o “Glossário
Teosófico”, verbete “Yugas”.
Uma das grandes contribuições
baileyanas (embora quase apenas referencial), diz respeito à separação tácita
das informações relativas às Lojas da Hierarquia e às Raças-raízes dentro de
cada ciclo racial (ou “era solar”), que se acham misturadas na “Doutrina
Secreta” de HPB. Neste quadro seguimos suas indicações e outras de HPB, para
compor o panorama espiritual/iniciático da Terceira e da Quarta Ronda mundial.
A Hierarquia possui até dois graus
a mais que a humanidade, porque ela já evoluía durante as duas raças ocultas do
Pralaya, ao passo que a humanidade apenas começou a evoluir às vésperas do Manvantara, tudo isto como condições inerentes a estes reinos: um mais
espiritual, outro mais material. Por isto, os Mestres da Hierarquia são
chamados “aqueles que caminham na frente” ou “aqueles que abrem os caminhos”
(para a Humanidade e o planeta).
A humanidade sempre contou com um
duplo-governo, o espiritual e o temporal, e isto se depreende desta passagem
teosófica:
“Na Índia, há duas dinastias: o Somavanza (ou
dinastia Lunar) e Sûryavanza (ou dinastia Solar). Na Caldéia e no Egito havia
também duas dinastias diferentes: divina e humana. Em qualquer país as pessoas
eram governadas, em tempos primitivos, por dinastias de deuses.” (H. P. Blavatsky,
“Glossário Teosófico”)*
Cânone
evolutivo da Raça Americana: “o novo Pramantha”
O número real de chakras a se trabalhar em cada ciclo, depende da
posição racial. Contudo, se pode incluir nos esquemas e nos ritos os chakras
necessários para sustentar a evolução da Hierarquia que acompanha a Humanidade,
já que esta deve conviver “misticamente” com tal energia superior, a qual na
prática apenas uma pequena mas influente elite-de-luz pode alcançar, vindo a
exercer a sua influência superior para ajudar a semear o presente e o futuro do
planeta.
O padrão áryo é bem conhecido. Por se tratar aquela da terceira
humanidade (pós Lemúria e Atlântida), seus ritos iniciáticos tem por base o
ternário ou três Elementos. Como estes são tríplices, resulta em estruturas
como a da Árvore sefirotal da Cabala, que possui basicamente 3x3 esferas. Mas,
comumente também se dá margem para a evolução ulterior dos graus da Hierarquia,
daí a Árvore conter o tríplice Ain (como quarto elemento
potencial) e os chakras serem registrados ao menos até o quinto como faz o
budismo e outras tantas tradições, já que a Hierarquia árya alcança o dom da
quintessência.
Chegada uma nova etapa humana em 2013,
segundo a divisão racial “científica” de culturas como a maia-nahua, um novo
lance evolucionário se desdobra nos horizontes da humana espécie - e já
acenando com a sua conclusão evolutiva! No século XX os teosofistas diziam que
estávamos na quinta sub-raça árya, e já anunciavam a sexta sub-raça. Porém,
eles nunca foram capazes de apresentar um calendário racial consistente, e
menos ainda minimamente racional e científico, apesar de haver elementos no
Hinduísmo que favorecem a compreensão da verdade. A quinta raça-raiz já acabou
em 2012.
A fórmula deste novo Pramantha é daí 4:6, o “4” humano e o “6”
hierárquico, resultando no Cubo que aparece na profecia do Apocalipse da cidade
celeste, e que é ademais a própria Fórmula Geral desta ronda e sua espécie, a
Humana-hominal, já que estamos ingressando agora na sua etapa conclusiva.
Nota-se no desenho abaixo, que a evolução humana supera doravante a tríade
inferior, colocando uma ponte no interior das energias da Mônada, o que
representa dizer que ela atinge a sua primeira iluminação.
A idéia de seis chakras corresponde ao
cânone evolutivo da sexta raça-raiz na qual ingressamos no começo deste ano de
2013, segundo o calendário planetário dos maias-nahuas. Contudo, como boa
mediadora das novas coisas, Alice A. Bailey já apresentara um esquema
semelhante em “A Luz da Alma”.
Esta é, pois, a “configuração” resultante:
a. Humanidade (Raça-raiz) ......... 4ta iniciação (Arhat) .........
Budhi ou Bimânico
b. Apostolado (Loja Branca) ...... 5ta iniciação (Asekha) ....... Átmico
ou Atabimânico
c. Pontíficado (Vicariato) ............ 6ta iniciação (Chohan) .....
Monádico ou Anupadaka
Algumas escolas já trabalham com esta estrutura de seis chakras, tendo
como referência pioneira a obra inspirada de Alice A. Bailey, amanuense que já
estava a serviço da comunicação do novo “Pramantha a luzir” - para usar a
expressão de Henrique José de Souza (fundador da Sociedade Teosófica Brasileira
(hoje Sociedade Brasileira de Eubiose).
Da mesma forma, a natureza da nova Árvore Sefirotal também é anunciada
desde o apocalipse joanino, constituindo esta “Árvore da Vida” do Novo Paraíso
de doze frutos porque o Tríplice Ain que era a Mônada para a evolução parya, na
verdade se trata do Elemento fogo embrionário que agora se desvela para
integrar a nova evolução americana, através da abertura do quarto chakra que é
o cardíaco.
“Aqueles que abrem os caminhos...”
Nisto tudo, entra uma questão pouco conhecida, mas fácil de verificar: a
Hierarquia sempre caminha dois graus (ou 2,5 graus) espirituais à frente da
Humanidade, para lhe “abrir os caminhos”. E a explicação “astrológica” é
racial, por assim dizer, pois a Hierarquia começou a evoluir no começo do
Pralaya, e a Humanidade iniciou a sua evolução apenas no começo deste
Manvanvantara.
Dito de outra forma, as chamadas “duas raças ocultas” que precederam a
terceira raça (Lemuriana), evoluíram no arco do Pralaya onde apenas a futura
Hierarquia evoluía, através de seletos grupos de iniciados em busca do
conhecimento superior, experimentando as coisas como podiam pelos métodos do
xamanismo e o que mais podiam apurar: mediunidade, ritualísticas, etc.
Quando chegou na terceira raça, já se havia acumulado experiência
espiritual suficiente para organizar ordens esotéricas e, através delas, poder
ajudar a humanidade a começar a evoluir espiritualmente. Então ali começa a
evolução humana, na sua condição de aprendiz. Neste mesmo contexto é que
aparece Sanat Kumara, para organizar a Hierarquia e dar bom andamento aos
trabalhos de orientação social, pois a energia divinal alcança abarcar melhor
os interesses universais e a unidade planetária.
* Prossegue o texto: “Na Caldéia
reinaram cento e vinte saris, ou
seja, o conjunto de 432 mil anos, que alcança as mesmas cifras de um Mahayuga
hindu (4.320.000 anos). A cronologia que encabeça o livro de Gênesis (tradução
inglesa), apresentado ‘4.004 a.C.’, mas estes números expressar anos solares.
No original hebreu, que conservou o cálculo lunar, os números são 4.320 anos.
Esta ‘coincidência’ é bem explicada no Ocultismo.”
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