A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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A QUARTA RONDA: INICIAÇÕES HUMANAS & HIERÁRQUICAS

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A evolução racial humana deve ser incluída toda no atual Manvantara, ciclo que segundo a Tradição Hindu possui -em termos espirituais- a extensão de doze mil anos – ver o “Glossário Teosófico”, verbete “Yugas”.

Uma das grandes contribuições baileyanas (embora quase apenas referencial), diz respeito à separação tácita das informações relativas às Lojas da Hierarquia e às Raças-raízes dentro de cada ciclo racial (ou “era solar”), que se acham misturadas na “Doutrina Secreta” de HPB. Neste quadro seguimos suas indicações e outras de HPB, para compor o panorama espiritual/iniciático da Terceira e da Quarta Ronda mundial.

A Hierarquia possui até dois graus a mais que a humanidade, porque ela já evoluía durante as duas raças ocultas do Pralaya, ao passo que a humanidade apenas começou a evoluir às vésperas do Manvantara, tudo isto como condições inerentes a estes reinos: um mais espiritual, outro mais material. Por isto, os Mestres da Hierarquia são chamados “aqueles que caminham na frente” ou “aqueles que abrem os caminhos” (para a Humanidade e o planeta).


A humanidade sempre contou com um duplo-governo, o espiritual e o temporal, e isto se depreende desta passagem teosófica:
“Na Índia, há duas dinastias: o Somavanza (ou dinastia Lunar) e Sûryavanza (ou dinastia Solar). Na Caldéia e no Egito havia também duas dinastias diferentes: divina e humana. Em qualquer país as pessoas eram governadas, em tempos primitivos, por dinastias de deuses.” (H. P. Blavatsky, “Glossário Teosófico”)*

Cânone evolutivo da Raça Americana: “o novo Pramantha”

O número real de chakras a se trabalhar em cada ciclo, depende da posição racial. Contudo, se pode incluir nos esquemas e nos ritos os chakras necessários para sustentar a evolução da Hierarquia que acompanha a Humanidade, já que esta deve conviver “misticamente” com tal energia superior, a qual na prática apenas uma pequena mas influente elite-de-luz pode alcançar, vindo a exercer a sua influência superior para ajudar a semear o presente e o futuro do planeta.

O padrão áryo é bem conhecido. Por se tratar aquela da terceira humanidade (pós Lemúria e Atlântida), seus ritos iniciáticos tem por base o ternário ou três Elementos. Como estes são tríplices, resulta em estruturas como a da Árvore sefirotal da Cabala, que possui basicamente 3x3 esferas. Mas, comumente também se dá margem para a evolução ulterior dos graus da Hierarquia, daí a Árvore conter o tríplice Ain (como quarto elemento potencial) e os chakras serem registrados ao menos até o quinto como faz o budismo e outras tantas tradições, já que a Hierarquia árya alcança o dom da quintessência.
Chegada uma nova etapa humana em 2013, segundo a divisão racial “científica” de culturas como a maia-nahua, um novo lance evolucionário se desdobra nos horizontes da humana espécie - e já acenando com a sua conclusão evolutiva! No século XX os teosofistas diziam que estávamos na quinta sub-raça árya, e já anunciavam a sexta sub-raça. Porém, eles nunca foram capazes de apresentar um calendário racial consistente, e menos ainda minimamente racional e científico, apesar de haver elementos no Hinduísmo que favorecem a compreensão da verdade. A quinta raça-raiz já acabou em 2012.

A fórmula deste novo Pramantha é daí 4:6, o “4” humano e o “6” hierárquico, resultando no Cubo que aparece na profecia do Apocalipse da cidade celeste, e que é ademais a própria Fórmula Geral desta ronda e sua espécie, a Humana-hominal, já que estamos ingressando agora na sua etapa conclusiva. Nota-se no desenho abaixo, que a evolução humana supera doravante a tríade inferior, colocando uma ponte no interior das energias da Mônada, o que representa dizer que ela atinge a sua primeira iluminação.


A idéia de seis chakras corresponde ao cânone evolutivo da sexta raça-raiz na qual ingressamos no começo deste ano de 2013, segundo o calendário planetário dos maias-nahuas. Contudo, como boa mediadora das novas coisas, Alice A. Bailey já apresentara um esquema semelhante em “A Luz da Alma”.
Esta é, pois, a “configuração” resultante:

a. Humanidade (Raça-raiz) ......... 4ta iniciação (Arhat) ......... Budhi ou Bimânico
b. Apostolado (Loja Branca) ...... 5ta iniciação (Asekha) ....... Átmico ou Atabimânico
c. Pontíficado (Vicariato) ............ 6ta iniciação (Chohan) ..... Monádico ou Anupadaka

Algumas escolas já trabalham com esta estrutura de seis chakras, tendo como referência pioneira a obra inspirada de Alice A. Bailey, amanuense que já estava a serviço da comunicação do novo “Pramantha a luzir” - para usar a expressão de Henrique José de Souza (fundador da Sociedade Teosófica Brasileira (hoje Sociedade Brasileira de Eubiose).

Da mesma forma, a natureza da nova Árvore Sefirotal também é anunciada desde o apocalipse joanino, constituindo esta “Árvore da Vida” do Novo Paraíso de doze frutos porque o Tríplice Ain que era a Mônada para a evolução parya, na verdade se trata do Elemento fogo embrionário que agora se desvela para integrar a nova evolução americana, através da abertura do quarto chakra que é o cardíaco.

“Aqueles que abrem os caminhos...”

Nisto tudo, entra uma questão pouco conhecida, mas fácil de verificar: a Hierarquia sempre caminha dois graus (ou 2,5 graus) espirituais à frente da Humanidade, para lhe “abrir os caminhos”. E a explicação “astrológica” é racial, por assim dizer, pois a Hierarquia começou a evoluir no começo do Pralaya, e a Humanidade iniciou a sua evolução apenas no começo deste Manvanvantara.
Dito de outra forma, as chamadas “duas raças ocultas” que precederam a terceira raça (Lemuriana), evoluíram no arco do Pralaya onde apenas a futura Hierarquia evoluía, através de seletos grupos de iniciados em busca do conhecimento superior, experimentando as coisas como podiam pelos métodos do xamanismo e o que mais podiam apurar: mediunidade, ritualísticas, etc.

Quando chegou na terceira raça, já se havia acumulado experiência espiritual suficiente para organizar ordens esotéricas e, através delas, poder ajudar a humanidade a começar a evoluir espiritualmente. Então ali começa a evolução humana, na sua condição de aprendiz. Neste mesmo contexto é que aparece Sanat Kumara, para organizar a Hierarquia e dar bom andamento aos trabalhos de orientação social, pois a energia divinal alcança abarcar melhor os interesses universais e a unidade planetária. 


* Prossegue o texto: “Na Caldéia reinaram cento e vinte saris, ou seja, o conjunto de 432 mil anos, que alcança as mesmas cifras de um Mahayuga hindu (4.320.000 anos). A cronologia que encabeça o livro de Gênesis (tradução inglesa), apresentado ‘4.004 a.C.’, mas estes números expressar anos solares. No original hebreu, que conservou o cálculo lunar, os números são 4.320 anos. Esta ‘coincidência’ é bem explicada no Ocultismo.”
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