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A “Doutrina
Secreta” de H. P. Blavatsky é descrita como “uma Síntese de Ciência, Religião e
Filosofia.” Contudo, muitas Chaves importantes da “Doutrina Secreta” ainda não
eram dadas então, como afirma a própria autora no corpo de sua obra, razão pela
qual esta ainda permaneceu bastante velada por símbolos e mitos. Em
contraparte, as previsões de H.P.B. sobre o avanço da revelação no século
seguinte, têm sido sempre muito bem-sucedidas.
Hoje a Ciência também
avançou muito todavia, e já não está de tal forma divorciada da
espiritualidade. O entendimento geral das coisas evoluiu. Por isto, a Teosofia que
propugnamos é científica. Merecendo fazer um certo recall das informações teosóficas então dadas, passados mais de um
século sob intensas transformações na sociedade mundial, e já penetrando pelos portões
da Nova Era anunciada.
"Cíclope lemuriano"
Esta revisão não
se destina a promover qualquer perda de conteúdo real, antes ao seu
enriquecimento, por se tratar mais de uma organização da informação através do
critério, da seleção e do discernimento.
Sobre o sentido de “Ciência”
Mas, o que é
“Ciência”? O Século XX teve a felicidade de questionar neste campo noções que
eram inatacáveis nos séculos anteriores, como a questão da certeza e da
objetividade, mormente relativizadas pela física quântica e através da
epistemologia.
Em primeiro
lugar, “Ciência” significa ser rigoroso
aos fatos, independente da esfera de que se trate. Representa identificar
com precisão a natureza das coisas, inclusive em termos de aferição ou verificação.
E nisto, também vale tratar da(s) técnica(s) que dá acesso às coisas almejadas.
Sim!, nós
confiamos que a Verdade seja científica, e que a fidelidade aos fatos da
Natureza nos conduzem a Deus ou à Verdade, sempre que saibamos compreender as
camadas que existem nas coisas e o valor da experiência. Tampouco julgamos que
os mitos tenham que se divorciar dos fatos, conquanto saibamos que eles
comportam a dimensão do símbolo que agrega valor à alma. Nossa firme intenção é
realmente trazer a Teosofia mais para a "terra", ter a Ciência como
uma aliada para as suas elevadas causas, sem qualquer perda de conteúdos reais,
muito pelo contrário!
Por esta razão, as
chamadas “Paraciências” devem ser olhadas com cautela, pois acham-se comumente eivadas
de superstições, idéias distorcidas e questões secundárias. Pressupostos, dados
apriorísticos - a que isto nos leva isto, afinal? Significa que a Teosofia
Científica busca caminhar na direção inversa de especulação, sem perda da
beleza ou da espiritualização, sempre o contrário! Saturno é a base da
iniciação, e o astrólogo você sabe da função iniciática deste planeta. O
conhecimento apenas pode ser de fato Jnana
Ioga, quando ele nos faz ancorar nos fatos e na Verdade, para podermos a
partir da terra firme dar o devido salto para o infinito.
Segue válida a
premissa de “algo que possa ser repetido em laboratório”, apesar da ausência de
valores deste postulado: uma enfermidade também pode ser reproduzida nestes
termos; a Ciência objetiva sempre está “a cavalo” dos valores subjetivos. Assim,
a Astronomia pode ser usada para a agricultura, para a balística ou para a
Astrologia (entre outros).
Ainda, vale
acrescentar que o “laboratório” em questão também pode ser subjetivo, como o alquímico
ou espiritual, e não apenas químico ou material, pode ser metafísico e não
somente físico, etc. As grandezas com que comumente trata da física Quântica,
tem servido para restabelecer as pontes com o espírito.
Mais que isto, o ser humano não quer
mais promessas, ele quer provar do bolo da espiritualidade, da iluminação e a imortalidade
anunciadas. E ele tem este direito, e a hora é chegada, pois a nova humanidade
que se inaugurou em 2012 se destina a isto, por menos que se tenha compreendido
a grandeza desta data.
Para chegar a ser
efetivo, o conhecimento deve ser equilibrado. O conhecimento espiritual é uma
das coisas mais belas e importantes, mas nisto o estudo é apenas como uma das
pernas do caminhante, a outra é a prática. O verdadeiro conhecimento se faz
neste “duplo” e natural caminhar. Este equilíbrio é de longe o mais importante,
e tal passo também tem sido uma das grandes características do avanço da outorga
das Chaves da Doutrina Secreta, pela revelação das novas iogas, pelas sínteses
e o teor das temáticas, etc.
Contudo, tampouco
estamos aqui no campo do “vale-tudo”, pois existem métodos definidos para afirmar
a “sucessão” mediatória nas gerações. Estas chaves são subjetivas e objetivas, e
dizem respeito basicamente a ética e à dedicação. Nisto, H. P. Blavatsky teve
muito de modelo, ao mesmo tempo em que houve aqueles tantos subcontatados que
por seu intermédio se aproximaram dos ashrams dos Mestres, onde ela mesma tinha
o mais franco acesso.
Ademais, cabe
travar o “bom combate” –que é esclarecedor e não-violento- contra a superstição
e a ignorância. A princípio, toda crença popular é supersticiosa, especialmente
no final de ciclos quando as bases estão corrompidas. Nem sempre é possível
esclarecer as massas, porém aos poucos as pessoas devem ser alertadas sobre as
bases tradicionais dos conhecimentos e até das crenças.
“Finalmente”, toca as relatividades dos
pontos-de-vista ou das abordagens. Aqui teremos um exemplo. Sabemos que o
registro dos chakras pode variar
segundo as diferentes tradições.
Existem menos
contradições nisto do que aparenta, pois algumas vezes se trata de sub-chakras
ou sub-ciclos astrológicos (o que resulta em quadrados do número: 3x3, 4x4,
etc.). A Árvore sefirótica da Cabala trataria disto, como 3x3 centros, dentro
do ciclo da evolução ternária da raça árya (pois apenas em tese, isto
abrangeria uma evolução divina de nove iniciações). Já o sistema budista de
cinco chakras, contemplaria também a Hierarquia espiritual árya dos Adeptos
(Mestres-de-quintessência). O sistema setenário hindu engloba isto e ainda se
presta a algo místico, como são os sub-planos dos planos em geral.
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