A Teosofia em geral tem uma forte influência nos novos ensinamentos, especialmente em suas vertentes históricas centralizadas em Helena P. Blavatsky e sua sucessora espiritual Alice A. Bailey. Porém, dentro das revelações do Plano da Hierarquia, procura-se hoje dar uma cor mais “científica” ao tema, tratando basicamente de retirar os véus remanescentes, além de apurar sínteses e agregar idéias complementares, como seria a questão social e a própria espiritualidade e iniciação. Esta é a origem da “Teosofia Científica”, uma doutrina promissora que trabalha basicamente com a Ciência dos Ciclos. Uma Teosofia Científica reuniria -nada mais e nada menos- que os dois pólos extremos do conhecimento (espiritualidade e ciência), preenchendo daí todo o leque do humano saber.

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POR UMA TEOSOFIA CIENTÍFICA

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A “Doutrina Secreta” de H. P. Blavatsky é descrita como “uma Síntese de Ciência, Religião e Filosofia.” Contudo, muitas Chaves importantes da “Doutrina Secreta” ainda não eram dadas então, como afirma a própria autora no corpo de sua obra, razão pela qual esta ainda permaneceu bastante velada por símbolos e mitos. Em contraparte, as previsões de H.P.B. sobre o avanço da revelação no século seguinte, têm sido sempre muito bem-sucedidas.

Hoje a Ciência também avançou muito todavia, e já não está de tal forma divorciada da espiritualidade. O entendimento geral das coisas evoluiu. Por isto, a Teosofia que propugnamos é científica. Merecendo fazer um certo recall das informações teosóficas então dadas, passados mais de um século sob intensas transformações na sociedade mundial, e já penetrando pelos portões da Nova Era anunciada.

"Cíclope lemuriano"

Esta revisão não se destina a promover qualquer perda de conteúdo real, antes ao seu enriquecimento, por se tratar mais de uma organização da informação através do critério, da seleção e do discernimento.

Sobre o sentido de “Ciência”

Mas, o que é “Ciência”? O Século XX teve a felicidade de questionar neste campo noções que eram inatacáveis nos séculos anteriores, como a questão da certeza e da objetividade, mormente relativizadas pela física quântica e através da epistemologia.

Em primeiro lugar, “Ciência” significa ser rigoroso aos fatos, independente da esfera de que se trate. Representa identificar com precisão a natureza das coisas, inclusive em termos de aferição ou verificação. E nisto, também vale tratar da(s) técnica(s) que dá acesso às coisas almejadas.



Sim!, nós confiamos que a Verdade seja científica, e que a fidelidade aos fatos da Natureza nos conduzem a Deus ou à Verdade, sempre que saibamos compreender as camadas que existem nas coisas e o valor da experiência. Tampouco julgamos que os mitos tenham que se divorciar dos fatos, conquanto saibamos que eles comportam a dimensão do símbolo que agrega valor à alma. Nossa firme intenção é realmente trazer a Teosofia mais para a "terra", ter a Ciência como uma aliada para as suas elevadas causas, sem qualquer perda de conteúdos reais, muito pelo contrário!


Por esta razão, as chamadas “Paraciências” devem ser olhadas com cautela, pois acham-se comumente eivadas de superstições, idéias distorcidas e questões secundárias. Pressupostos, dados apriorísticos - a que isto nos leva isto, afinal? Significa que a Teosofia Científica busca caminhar na direção inversa de especulação, sem perda da beleza ou da espiritualização, sempre o contrário! Saturno é a base da iniciação, e o astrólogo você sabe da função iniciática deste planeta. O conhecimento apenas pode ser de fato Jnana Ioga, quando ele nos faz ancorar nos fatos e na Verdade, para podermos a partir da terra firme dar o devido salto para o infinito. 


Matéria (cruz) e Espírito (serpente)

Segue válida a premissa de “algo que possa ser repetido em laboratório”, apesar da ausência de valores deste postulado: uma enfermidade também pode ser reproduzida nestes termos; a Ciência objetiva sempre está “a cavalo” dos valores subjetivos. Assim, a Astronomia pode ser usada para a agricultura, para a balística ou para a Astrologia (entre outros).
Ainda, vale acrescentar que o “laboratório” em questão também pode ser subjetivo, como o alquímico ou espiritual, e não apenas químico ou material, pode ser metafísico e não somente físico, etc. As grandezas com que comumente trata da física Quântica, tem servido para restabelecer as pontes com o espírito.

Mais que isto, o ser humano não quer mais promessas, ele quer provar do bolo da espiritualidade, da iluminação e a imortalidade anunciadas. E ele tem este direito, e a hora é chegada, pois a nova humanidade que se inaugurou em 2012 se destina a isto, por menos que se tenha compreendido a grandeza desta data.
Para chegar a ser efetivo, o conhecimento deve ser equilibrado. O conhecimento espiritual é uma das coisas mais belas e importantes, mas nisto o estudo é apenas como uma das pernas do caminhante, a outra é a prática. O verdadeiro conhecimento se faz neste “duplo” e natural caminhar. Este equilíbrio é de longe o mais importante, e tal passo também tem sido uma das grandes características do avanço da outorga das Chaves da Doutrina Secreta, pela revelação das novas iogas, pelas sínteses e o teor das temáticas, etc.

Contudo, tampouco estamos aqui no campo do “vale-tudo”, pois existem métodos definidos para afirmar a “sucessão” mediatória nas gerações. Estas chaves são subjetivas e objetivas, e dizem respeito basicamente a ética e à dedicação. Nisto, H. P. Blavatsky teve muito de modelo, ao mesmo tempo em que houve aqueles tantos subcontatados que por seu intermédio se aproximaram dos ashrams dos Mestres, onde ela mesma tinha o mais franco acesso.
Ademais, cabe travar o “bom combate” –que é esclarecedor e não-violento- contra a superstição e a ignorância. A princípio, toda crença popular é supersticiosa, especialmente no final de ciclos quando as bases estão corrompidas. Nem sempre é possível esclarecer as massas, porém aos poucos as pessoas devem ser alertadas sobre as bases tradicionais dos conhecimentos e até das crenças.

 “Finalmente”, toca as relatividades dos pontos-de-vista ou das abordagens. Aqui teremos um exemplo. Sabemos que o registro dos chakras pode variar segundo as diferentes tradições. 



Existem menos contradições nisto do que aparenta, pois algumas vezes se trata de sub-chakras ou sub-ciclos astrológicos (o que resulta em quadrados do número: 3x3, 4x4, etc.). A Árvore sefirótica da Cabala trataria disto, como 3x3 centros, dentro do ciclo da evolução ternária da raça árya (pois apenas em tese, isto abrangeria uma evolução divina de nove iniciações). Já o sistema budista de cinco chakras, contemplaria também a Hierarquia espiritual árya dos Adeptos (Mestres-de-quintessência). O sistema setenário hindu engloba isto e ainda se presta a algo místico, como são os sub-planos dos planos em geral.


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