A moderna Teosofia representa uma sociedade pioneira no Ocidente que emergiu numa fase de transição da Modernidade e de contatos iniciais com o Oriente. Por esta razão a literatura da Sociedade Teosófica acumula ainda uma série de questões insatisfatórias, ao reunir crenças populares -o que por si só já acarreta uma forte suspeição- e misturar mitos com ciência. Ao mesmo tempo exibe uma crença genérica em médiuns -embora o tema seja considerado controverso-, além de limitar-se na prática à busca do desenvolvimento da Alma e propor um grande corpo de crenças nem sempre universal e bem fundamentado. Ou seja:
a. A adoção acrítica de crenças populares.
b. A mistura indevida entre mito e ciência.
c. A crença na suficiência dos médiuns.
d. A perspectiva limitada da Alma.
e. Conhecimento como uma dogmática.
As linhas de reflexões aqui trazidas, seguem à risca o pensamento tradicional original dos Grandes Mestres, Budas ou Avatares, com seu equilíbrio e pragmatismo peculiares. Considerando a importância que teve a Sociedade Teósofica para a espiritualidade do planeta, as presentes observações também valem naturalmente para inúmeros outros grupos que se inspiraram nesta Sociedade. Tem muita nuvem para assoprar até o Sol voltar a brilhar sobre a humanidade.
Analisemos pois estes pontos brevemente um a um.
a. A adoção acrítica de crenças populares
A popularização de uma crença representa uma verdadeira inversão de premissas, porque o objetivo da espiritualidade é distinguir a pessoa das massas. De fato a própria popularização de um indivíduo coloca sobre suspeição a sua pessoa ou aquilo que se afirma a seu respeito. Jesus é muito popular, porém quanto daquilo tudo que se afirma dele seria realmente verdadeiro?! Com efeito muita informação é construída justamente para tornar as coisas mais palatáveis às massas humanas. No geral são simples crenças indulgentes e generalizações sem apoio na ciência espiritual e na verdadeira tradição.
A persistente popularidade da Sociedade Teosófica (ao menos em algumas sociedades do planeta) e seus ensinamentos, é uma prova de que a humanidade aprecia o mito e a mistificação. Trago como exemplo o tema dos Mahatmas, pois embora acreditando nos vínculos hierárquicos de Blavatsky, sabemos que o seu aproveitamento esteve muito aquém do que se imagina comumente, o que não representa necessariamente algum vexame porque as Fontes em questão eram mesmo muito elevadas.
Porém se a Teosofia se aferra demais a temas populares -entre os quais podemos destacar a reencarnação, algo que está muito mais sujeito a polêmicas do que imaginam os estudantes de Teosofia-, ela naturalmente fica reduzida a ser apenas mais uma religião, fomentando a crendice e o fanatismo, ao invés de propugnar a verdadeira gnose e o ocultismo prático.
A exemplo de muitas outras seitas e correntes místicas, os teosofistas possuem a firme convicção de estarem num terreno de grande luz e sabedoria, inspirado por grandes Mestres e veiculado através de importantes mensageiros. Contudo os fatos podem ser um tanto diferentes disto, e por uma razão também bastante comum: a generalização. É muito difícil ao buscador médio separar o joio do trigo, o superior do inferior, o atual do defasado e assim por diante. Em consequência temos uma tentativa de generalizar -tal como uniformizar- as coisas, o que afronta não obstante a Verdade, pela qual a diversidade das possibilidades é que conta.
A generalização é uma atitude típica dos espíritos simples ou simplórios, incapazes de entrever a complexidade natural das coisas. O leigo tende a querer ajustar as coisas aos seus próprios interesses, ao invés dele mesmo se transformar para fazer jus àquilo tudo que a Verdade pede dele. Aqueles que tem pouco conhecimento na verdade alimentam crenças e falsas certezas, as quais trazem o fanatismo e a soberba. Mas quem tem muito conhecimento também sabe abrigar as dúvidas e manifesta humildade.
A generalização é dogmática, impessoal e apriorística, o famoso “pensamento pronto” enfim, ao passo que o verdadeiro conhecimento vem à reboque da experiência pessoal e é aposteriorística. A crença traz rigidez mental, é como uma bengala ou muleta existencial. Não obstante, embora pareça mentira, a ilusão também pode nos ajudar a caminhar.
Poderíamos facilmente dizer que Krishnamurti realizou um contraponto a estas e outras crenças teosóficas, e com efeito ele o fez, e até de forma radical. Porém neste radicalismo teríamos já outro problema similar, oposto mas simétrico às crenças acríticas. O item “e” (“Conhecimento como uma dogmática”) ao final poderá projetar maior luz sobre toda esta questão.
b. A mistura indevida entre mito e ciência
Blavatsky parte de uma premissa equivocada ao misturar mitologia e ciência. O fato de haver analogias entre as disciplinas não justifica querer misturar tudo como se fosse uma coisa só.
Blavatsky realmente queria que a sua filosofia abarcasse diretamente a Ciência, na verdade ela queria pensar que o esoterismo pudesse incluir as Ciências Naturais numa espécie de síntese absoluta das coisas. Disse ela na sua Doutrina Secreta, Vol. IV: “(...) não é difícil demonstrar que a Cosmogonia Esotérica está inseparavelmente ligada tanto à filosofia como à Ciência moderna”. A espiritualidade seguramente pode ser científica, porém ela não pode ser materialista porque isto seria uma flagrante contradição. A densidade da Ciência da época de HPB não ajudava muito nas sínteses possíveis.
Blavatsky caiu na armadilha dos ciclos simbólicos da Índia. Suspeitava do seu simbolismo, mas não resistiu a imaginar que estavam de algum modo relacionados à criação do universo material. Tinha consciência de que os hindus trabalhavam com véus, porém ela nem sempre tinha claro onde estavam realmente estes véus.
Os Mestres não estão preocupados em oferecer cosmologias magníficas que solucionem todas as dúvidas da humanidade, e sim em organizar as coisas no mundo para serem funcionais aos seus propósitos junto à humanidade. E é apenas disto que se tratam com efeito as cosmologias tradicionais. A linguagem velada que empregam tem suas boas razões de ser, embora nem de longe suspeitadas pelas pessoas.
O místico teórico naturalmente poderá considerar aborrecidas informações que lhe peçam comprometimento pessoal ou social, então ele volta a sua mente para o imaginário e o especulativo. Aquele para quem o pensamento social tradicional é totalmente estranho, jamais irá imaginar que o verdadeiro teor das cosmologias trata justamente destas questões. Desde tal perspectiva social, o pensamento teosófico é com efeito completamente leigo e ingênuo, limitando-se a emular algumas surradas palavras-de-ordem modernistas -apesar da Teosofia falar com certa frequência sobre Raças e Manus, igualmente impulsionados é claro pela imaginação materialista.
Enfim, ciência trata de fatos e filosofia de conteúdos. São ótimas em seu próprio campo e péssimas quando saem dele. Quando os cientistas interpretam valores eles criam uma pseudo filosofia, e quando filósofo pretende ser científico ele manifesta uma pseudo ciência.
c. A crença na suficiência dos médiuns
Outra ilusão refere-se à crença de que um médium -ou mediador ou como quer se o chame aqui- está capacitado a formular muitas verdades objetivas. Por princípio um médium não poderia ser porta-voz de tais realidades, porque ele não está credenciado a substituir de fato às Fontes originais.
Blavatsky começou a ser conhecida como uma médium comum, mas a certa altura mudou a sua opinião sobre estas práticas. A partir de então a Teosofia se esforçou para afastar a suspeita de atuar apenas através da mediunidade. A comunicação dos Mestres passou a ser mostrada então na forma de cartas e bilhetes plasmados no ar. Blavatsky não tinha problemas com “milagres”, pois seu público também era ávido por tais manifestações. Contudo isto apenas serviu para abrir outras tantas suspeitas e acusações de fraudes.
Não obstante sabe-se que Blavatsky seria uma grande vidente, forma pela qual pode organizar boa parte da sua obra. Passou-se a dizer que os Mestres estavam vivos e encarnados em alguma parte dos Himalaias, a fim de afastar a suspeição de mediunidade de tipo necromante, como se Espírito superiores não estivessem vivos apenas por estarem desencarnados, ou como se os anjos não pudessem atuar por não terem um veículo físico...
A questão da mediação recebeu assim uma outra conotação na Teosofia, apesar de experimental e confusa. Não basta porém imaginar aqui -e para concluir este tópico- que a simples “qualidade” do médium seja determinante: a Lua nunca será o Sol por mais cheia e luminosa que ela se encontre; e este simbolismo é muito exato. A menos é claro que este médium seja também um Mestre. Nem todo médium é Mestre, mas todo Mestre é médium.
d. A perspectiva limitada da Alma
Os discípulos precisam compreender que o trabalho da Alma é insuficiente para aquilo que se necessita no mundo. Esta ponte que é a Alma deve ser atravessada para chegar aos verdadeiros campos eternos do Espírito. O Espírito supera a alma e já é mais universal, trazendo o conhecimento verdadeiro.
Modo geral os conhecimentos ocultistas foram escritos ou representados por iniciados, e depois coletados por místicos e até por leigos recebendo novas interpretações e até desenvolvimentos especulativos.
O Bhagavad Gita costuma ser interpretado pelos místicos de forma subjetiva. Isto é um erro, para o pensamento tradicional não existe separação entre o interior e o exterior, por isto Krishna coloca tamanha ênfase no karma yoga neste épico de sabedoria. Quer dizer, não existem diferenças, sendo justamente esta tendência mística o grande objeto das críticas de Krishna às inclinações passivas e contemplativas de Arjuna. É tão forte este subjetivismo que os místicos leem e não compreendem a realidade, apesar do texto ser claro, lógico e auto-explicativo. É próprio do espírito místico tal subjetividade, e é por esta razão que ele necessita de Mestres que o oriente devidamente. Talvez possamos remontar esta tendência a certas correntes filosóficas da Índia mesma, não dotadas todavia de espírito de síntese e portanto de verdadeira sabedoria.
O ambiente espiritual, místico e esotérico representa uma selva completa de muitos níveis onde a superstição amiúde convive de forma inocente com a iniciação, e o fetiche com a iluminação. É somente no plano do Espírito, que demanda verdadeiro foco e disciplina, que a seleção humana é de fato realizada.
Costumamos dizer neste sentido, que Blavatsky era uma razoável porta-voz do espírito Mahayana de serviço e compaixão, o que é muito bom, porém era bastante falha ao tratar do Vajrayana -que é sabidamente mais avançado e inclusivo- ou do verdadeiro ocultismo.
Considerar o conhecimento da Alma como alguma conquista absoluta é apenas maya refinada, um encantamento espiritual. É confundir o meio do caminho de transição com o libertador caminho-do-meio definitivo do Espírito esclarecido.
Aqueles que acreditam que a espiritualidade representa meramente uma anulação da atividade, estão declarando a sua impotência diante do mundo, algo que todos os grandes profetas sempre rechaçaram.
Esta é porém uma tendência altamente difusa na cultura universal, em função de se tratar o presente um Sistema Solar de Segunda Ordem, de modo que qualquer esforço por elevar a humanidade para além do patamar do discipulado tende a produzir frutos breves e escassos por ir contra a grande correnteza, ainda que esta situação começará a mudar doravante com a aproximação do Terceiro Sistema Solar de Evolução. A luta dos Mestres na semeadura de novos mundos é árdua mas não inglória, e seus legados devem ser guardados nas Arcas de Sabedoria que são as Escolas de Iniciação.
e. Conhecimento como uma dogmática
“Ciência Iniciática” é um termo com o qual muitos têm enchido a boca de maneira altissonante mas raramente com verdadeiro conhecimento de causa. O mais das vezes aquilo que se vê são ora ritos formais e ora toneladas de teorias acompanhadas por migalhas de práticas ou de técnicas realmente úteis, o que certamente compromete os resultados objetivos numa área onde a didática sempre é fundamental.
O corpo de ideias do esoterismo não deve ser tomado como algo pronto, e sim como uma tese a ser corroborada individualmente e como um projeto a ser eventualmente experimentado. De que adianta afinal de contas, preencher toneladas de papel com teorias, e não conhecer as regras práticas, o beabá da realização espiritual?
Há dois tipos de espiritualidade, uma positiva e prática e outra negativa e teórica. Uma madura e profissional e outra imatura e amadora. Um conhecimento útil é um saber sistêmico e progressivo, devidamente estruturado, amparado na experiência e na Tradição. Tradição significa naturalmente não querer inventar a roda de um lado, mas tampouco aceitar a deturpação das coisas de outro lado. A Tradição possui assim formas próprias e eficazes para atingir os seus resultados individuais e coletivos que, de resto, também possuem sempre as suas analogias.
A cultura dos pressupostos é enganosa e supõe não apenas que a pessoa já acumulou gratuitamente conquistas e direitos, como também que poderá aguardar comodamente sem esforçar-se maiormente para avançar mais. O resultado deste comodismo pesa não apenas sobre a sociedade como também no próprio destino pessoal. Portanto todo porta-voz de informações possui responsabilidade sociais e existenciais, e deverá naturalmente arcar com as consequências dos seus atos, porque de outra forma não haveria justiça, lei e ordem no universo. A reta consciência do carma é o primeiro passo para que a ordem cósmica seja restabelecida no planeta.
As crenças representam pressupostos de natureza especulativa -ou no máximo uma certeza subjetiva mais ou menos vaga- que podem ou não ter fundamentos. Conhecimento verdadeiro é sinônimo de experiência e realização. Do contrário é simples teoria.
Caso uma crença seja ao menos vividamente cultuada ela se legitima e pode começar a se tornar uma realidade, porém é sempre muito arriscada pretender transferir estes benesses a terceiros: cada qual deverá tratar de experimentar e tornar verdadeiros os conteúdos de suas crenças através das práticas espirituais, e cada vez mais, com sabedoria e coerência. Lembrando porém que mesmo que algo se torne realidade para alguém, não significa que signifique o mesmo para outra pessoa. A experiência até pode se reproduzir de forma muito semelhante, mas para isto o caminho deve ser trilhado. As nossas certezas são âncoras que jogamos no mar de incertezas que nos cercam sem nunca atingir realmente o seu fundo.
f. Conclusões
A Teosofia tem como lema a exaltação da Verdade. Contudo a Busca da Verdade não é feita sem humildade e resignação. Ninguém que se aferre a ideias como se fossem dogmas está preparado para esta busca. Na busca por um mundo melhor, é importante superar a teoria e a especulação vazia que nasce da crença da coisa pronta e do direito universal. Não se pode usar o argumento de busca da Verdade para promover teorias e falsidades. Uma teoria deve ser promovida como tal, e seus fundamentos devidamente apresentados. Como diria Kant, se algo não pode ser demonstrado tampouco deve ser acreditado.
O que leva as pessoas de hoje a afastarem-se quando não concordam com algo, ao invés de debater para tentar chegar à Verdade comum?! Será que elas simplesmente temem debater?! Receiam que suas crenças sejam abaladas caso ao menos algumas questões revelem-se frágeis? Uma pena, pois o medo da Verdade pode ser muito mais perigoso do que a luz que dela emana.
Contudo ou servimos à Verdade ou servimos às nossas próprias crenças. Se as pessoas ao menos levassem a sério os seus próprios mestres isto já seria um ganho e tanto! Estamos falando é claro de seguir os seus passos, e não meramente cultuar a sua imagem ou repetir as suas palavras. É comum que a massa dos estudantes seja basicamente de teóricos, selecionando as práticas mais elementares constantes de um corpo de ensinamentos. Por isto temem os estudantes mais avançados que começam a questionar muitas coisas.
Invariavelmente os acólitos teosóficos são mais papistas do que o Papa. Estes supostos defensores de Blavatsky não imaginam que o culto à personalidade que praticam no seu entorno faz apenas um grande desserviço ao próprio espírito da Teosofia. Em muitos momentos Blavatsky declarou que a sua Doutrina Secreta estava sujeita ainda a muitos véus, e que oportunamente seriam levantados através de novos Ensinamentos trazidos pela Hierarquia.
Para nós não é difícil enxergar que a Teosofia vive ainda sob um pensamento binário. Foram apresentadas as Teses na sua primeira geração e em seguida foi aceita um Antítese (via Krishnamurti) na geração seguinte. Acaso podemos dizer que alguém já terá trazido uma Síntese de tudo isto?!
Acontece que os grandes Ensinamentos costumam ser tão distorcidos pelos seus supostos seguidores, que os próprios Fundadores das religiões não os reconheceriam, e na verdade eles sequer seriam admitidos no seu seio porque seriam declarados “hereges”. Lamentavelmente esta situação não se limita às grandes religiões. Blavatsky hoje não seria admitida na Sociedade Teosófica e Alice A. Bailey tampouco seria admitida na Escola Arcana -apenas por trazerem verdades mais aprofundadas do que antes. Reflitam sobre isto!
Elas iriam querer aprofundar os estudos, dizer que estavam trazendo as novas chaves que ainda não estavam disponíveis na sua época, e ninguém iria lhes dar atenção. Lhes chamariam de "deturpadoras" dos dogmas sagrados da Doutrina Secreta e do Tratado sobre Fogo Cósmico.
Em outras palavras, aqueles que vierem cumprir as profecias devem preparar-se para serem invariavelmente rechaçados pelos seguidores daqueles que proferiram estas mesmas profecias, o que representa um paradoxo que traduz perfeitamente a forma pessoal e superficial como as pessoas seguem aos seus próprios mestres.
A salvação dos estudantes de teosofia e neo-teosofia, está em levar mais a sério os estudos ou em estudar com aqueles poucos que o fazem. O que fazem afinal os teósofos em geral, senão repetir e repetir aquilo que Blavatsky escreveu, sem qualquer releitura, aprofundamento ou questionamento? Porém Blavatsky não queria criar mais uma religião e nem que suas ideias fossem transformadas em dogmas.
Quem realmente conhece Blavatsky, sabe que ela preferiria muito mais que a sua obra fosse questionada, criticada e revisada em prol de um busca honesta e sincera pela Verdade, procurando avançar de fato na direção das grandes proposições que ela determinou na fundação da Sociedade Teosófica, ao invés de permanecer imaginando um futuro hipotético onde as coisas finalmente acontecerão. Todo aquele que conhece realmente HPB sabe que ela não hesitaria em assinar em baixo da famosa frase -certamente amparada pelas palavras imortais do Bhagavad Gita: “É melhor errar fazendo do que pretender acertar sem nada fazer. Porque é isto afinal que ela sempre realmente fez.
No mais é fundamental que daqui para frente o mundo possa voltar a poder contar com filósofos profissionais. Com isto referimo-nos na prática aos Mestres de Sabedoria, mas não através de mediadores, porque esta mediação sempre resulta em algum grau insuficiente, e sim com os próprios Mestres diretamente, os quais tampouco seriam assim tão inacessíveis como se pretende por vezes, cabendo apenas reaprender as formas de estabelecer relações com as Hierarquias, uma vez que elas sempre estão no mundo à disposição da humanidade porque de outra forma o planeta sucumbiria de uma vez por todas. A fórmula há muito foi dada: “Quando o discípulo está preparado, o Mestre aparece”. Cabe pois preparar-se para este grande Acontecimento.
Para saber mais
A Teosofia Oculta – desvendando a Doutrina Secreta
Estâncias de Dzyan: a busca da Verdade
As Estâncias de Dzyan e a verdadeira espiritualidade
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Blavatsky e Bailey: uma grande Dialética
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Sobre o Autor
Luís A. W. Salvi (LAWS) é estudioso dos Mistérios Antigos há mais de 50 anos. Especialista nas Filosofias do Tempo e no Esoterismo Prático, desenvolve trabalhos também nas áreas do Perenialismo, da Psicologia Profunda, da Antropologia Esotérica, da Sociologia Holística e outros. Tem publicado já dezenas de obras pelo Editorial Agartha, além de manter o Canal Agartha wTV.
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